Por recomendação, SES-PE passa a vacinar contra HPV com apenas uma dose

O Ministério da Saúde (MS) adotou novas recomendações para a vacinação contra o Papilomavírus Humano (HPV), incorporada ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) desde 2014 e disponível no calendário nacional básico para crianças e adolescentes.

A principal mudança é a adoção da dose única da vacina, exclusivamente para meninas e meninos de 9 a 14 anos, visando ampliar a cobertura vacinal e prevenir o câncer de colo do útero, principal consequência do HPV.

Estudos demonstram que uma dose única é suficiente para imunizar crianças e adolescentes, contribuindo para aumentar a adesão à vacina. A secretária de saúde de Pernambuco, Zilda Cavalcanti, enfatizou a importância da vacinação como ação preventiva de doenças, comparando-a à eficácia das vacinas contra a Covid-19.

A Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES-PE), em parceria com as Secretarias de Educação e os municípios, tem realizado vacinações nas escolas da rede pública desde março de 2023, proporcionando a imunização contra o HPV e outros imunobiológicos ao público em idade escolar.

A superintendente de imunizações do Estado, Jeane Tavares, ressaltou a importância dessa estratégia para conscientizar e promover a saúde da população.

A SES-PE emitiu uma nota técnica para orientar a população e os profissionais de saúde quanto às recomendações anteriores e atuais relativas à vacinação contra o HPV. A instrução ministerial pela busca ativa da população de não vacinados entre 15 e 19 anos, feita pelos municípios, não se estende a Pernambuco no momento, sendo indicada apenas para os estados da Região Norte do Brasil.

Além disso, para pessoas de 9 a 45 anos de idade, do sexo feminino e masculino, nas indicações especiais (imunossuprimidos, vítimas de violência sexual, entre outros), o esquema de vacinação é de 2 ou 3 doses, dependendo da idade, com intervalos específicos.

As vacinas contra o HPV estão disponíveis nos Centro de Referência de Imunobiológicos Especiais (CRIE) e nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) para grupos de risco, como pessoas vivendo com HIV/Aids, pacientes oncológicos, transplantados e vítimas de violência sexual.

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