Pedido de massagens e ida à casinha: como Padre Airton atraía vítimas, segundo denúncias de estupro

As denúncias de estupro contra o Padre Airton, criador da Fundação Terra, têm elementos em comum. Das cinco pessoas que denunciaram os casos, três foram ouvidas pelo g1 e pela TV Globo. A defesa do padre nega as acusações. O religioso está preso preventivamente e internado em estado grave num hospital no Recife, com “princípio de acidente vascular cerebral (AVC)”.

Elas disseram ter sido levadas para a “casinha” onde o religioso dormia, e afirmaram, ainda, que uma massagem precedia os abusos que teriam sido praticados por ele e por funcionários.

As pessoas ouvidas pela reportagem foram Silvia Tavares, a primeira a levar o caso a público; uma mulher que não quis se identificar e que diz ter sido abusada um ano e meio antes da denúncia de Silvia; e um homem, que também não quis se identificar, que é ex-funcionário do padre.

Em dois dos casos, o de Silvia Tavares e da mulher que não quis se identificar, havia funcionários do padre dentro da casinha. No primeiro caso citado, o padre teria mandado o motorista Jailson Leonardo da Silva, que está foragido, estuprar Silvia Tavares.

No segundo, havia um funcionário responsável pelo canil. O nome dele não foi divulgado. Ele, segundo a mulher, alisava o padre, que se masturbava e pedia que ela tirasse as roupas e se deitasse com os dois homens.

No caso do homem, ele diz que, por ter sido funcionário de Padre Airton, os abusos e tentativas duraram muito tempo. Em uma ocasião, ele afirma ter sido dopado pelo religioso, e ter acordado só de cueca numa cadeira.

Fonte G1 Pernambuco 

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