
A elevação do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), anunciada pelo governo federal na última sexta-feira (23), gerou forte repercussão e críticas, especialmente entre setores do Congresso Nacional e especialistas em economia.
A medida, articulada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, deverá provocar um impacto significativo no custo do crédito no país.
Segundo estimativas da RC Consultores, empresa de análise econômica liderada por Paulo Rabello de Castro, ex-presidente do BNDES, o aumento do IOF resultará em um acréscimo de 122% na arrecadação federal com esse tributo. Além disso, o estudo aponta que o custo efetivo do financiamento no Brasil poderá subir 31,5%, elevando a taxa média do crédito de 26,4% para 34,7% ao ano — um salto que pode afetar severamente empresas e consumidores.