Os vereadores de Petrolina analisaram há pouco o projeto de lei nº 228/2021, encaminhado pelo Poder Executivo. A matéria propõe o reajuste dos subsídios para os secretários municipais de 16,434630%, “considerando o índice IPCA acumulado do período de janeiro de 2017 à dezembro de 2020”.
Na prática, os secretários sairiam de uma remuneração de R$ 12 mil para algo próximo de R$ 14 mil (R$ 13.920). A matéria teve parecer favorável na Comissão de Justiça e Redação, composta por Wenderson Batista (DEM), Ruy Wanderley (PSC) e Zenildo Nunes (MDB).
A votação
Na votação, apenas a bancada de Oposição se posicionou contrária ao reajuste. O mais crítico foi Gilmar Santos (PT), alegando que este não é o momento de propor ao secretariado mais dinheiro enquanto a maior parte da população passa dificuldades financeiras.
Os membros da Situação que estavam presentes, deram aval ao reajuste. O resultado final da votação foram 10 edis dizendo “Sim” e quatro “Não”. Confira a seguir os votos do PL 228:
Votos a favor = 10
Diogo Hoffmann (PSC)
Manoel da Acosap (DEM)
Rodrigo Araújo (Republicanos)
Marquinhos Amorim (Republicanos)
Capitão Alencar (Patriota)
Júnior Gás (Avante)
César Durando (DEM)
Wenderson Batista (DEM)
Maria Elena (MDB)
Zenildo Nunes (DEM)
Votos Contrários = 4
Gilmar Santos (PT)
Elismar Gonçalves (Podemos)
Samara da Visão (PSD)
Marquinhos do N4 (Podemos)
Sem reajuste ao prefeito e vice
Presidente da Camara, Aero Cruz (MDB) fez questão de esclarecer que o projeto não propõe o reajuste ao prefeito e vice, Miguel Coelho e Simão Durando. “Não está tendo aumento ao prefeito e vice-prefeito”, disse. Ele lembrou ainda que, “na hora que essa Casa errar que assuma o erro com a população“. O reajuste passa a valer no dia 1° de janeiro de 2022.