OAB-PE pede que Polícia Civil investigue golpes que usam nomes de advogados e escritórios

Em Pernambuco, criminosos estão utilizando indevidamente os nomes de advogados e escritórios de advocacia para aplicar golpes financeiros. Para enfrentar essa situação, a Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Pernambuco (OAB-PE) solicitou à Polícia Civil de Pernambuco (PCPE) uma intervenção urgente.

Na segunda-feira (29), o presidente da Comissão de Defesa, Assistência e Prerrogativas (CDAP) da OAB-PE, Yuri Herculano, entregou um ofício ao chefe da Polícia Civil do Estado, Renato Leite. O encontro ocorreu na sede da PCPE, localizada no bairro da Boa Vista, no Recife.

No ofício, a OAB-PE pede uma investigação rigorosa sobre os golpes financeiros que utilizam nomes de advogados e escritórios de advocacia para enganar as vítimas. O presidente da OAB-PE, Fernando Ribeiro Lins, destacou a importância da intervenção, afirmando: “É nosso dever insistir na proteção dos direitos da advocacia, de ponta a ponta do Estado”.

Os criminosos têm enganado as vítimas prometendo valores a serem recebidos e solicitando depósitos urgentes. A OAB-PE expressou preocupação com a frequência desses golpes e pediu à PCPE uma resposta eficiente para proteger tanto os escritórios quanto os clientes.

Yuri Herculano, presidente da CDAP, destacou a necessidade de uma investigação detalhada e prioritária para identificar e responsabilizar os envolvidos nos golpes. Ele também solicitou uma colaboração contínua entre a PCPE e a OAB-PE para facilitar o intercâmbio de informações e garantir a punição adequada dos responsáveis.

Além disso, na manhã do mesmo dia, Yuri Herculano reuniu-se com a Corregedora Geral da Secretaria de Defesa Social (SDS-PE), Mariana Cavalcanti de Sousa, para discutir questões de interesse da advocacia, incluindo o andamento de processos, ameaças e violações das prerrogativas profissionais.

A OAB-PE busca garantir que medidas rigorosas sejam implementadas para evitar a continuidade desses crimes e proteger a integridade dos profissionais e clientes envolvidos.

Fonte Diário de Pernambuco 

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