O banho em praias pernambucanas está liberado, mas com ressalvas. De acordo com os representantes da Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH), os banhistas devem evitar as praias com óleo aparente na água, caso contrário não há problemas.
O diretor de Controle de Fontes Poluidoras da CPRH, Eduardo Elvino e o diretor da organização, Djalma Souto Maior afirmaram que as praias são monitoradas através da terra, do ar e do mar todos os dias. “Estamos fazendo o uso da resolução Conama 274, ela informa que as praias que possuem contato com o óleo não são recomendadas para banho ou recreação direta. Se tiver passeio de catamarã, ou de barco, não é impeditivo. O impeditivo são as manchas de óleo na água, ou até mesmo na praia”, afirmou Elvino.
12 equipes do CPRH, com 40 pessoas em campo continuam fazendo o monitoramento das praias em Pernambuco. “Temos também a marinha e mais duas empresas contratadas pelo governo do Estado para interceptar manchas de óleo no mar. A marinha trabalha com três embarcações numa faixa de 13 a 16 quilômetros de distância, e nós trabalhamos com quatro embarcações numa faixa de até cinco quilômetros, além do sobrevoo diário. Todos os dias temos ar, terra e mar monitorando as nossas praias”, destacou Elvino.
Um Comentário
Roberto José
28 de outubro de 2019 at 15:54As praias da região metropolitana já são impróprias para o banho desde muito tempo, devido ao esgoto in natura que é diariamente despejado por meio dos edifícios da faixa litorânea, bem como pelos rios e canais poluídos que deságuam no mar, em ambos os casos com a total omissão da Compesa, empresa estatal de saneamento. O óleo derramado só agravou um pouco o problema. Duro é ver tanta hipocrisia e demagogia do Senhor governador que, se realmente estivesse preocupado com a qualidade da água das praias, teria investido em projetos robustos de coleta e tratamento do esgoto lá despejados direta ou indiretamente.