O ex-carcereiro de Lula durante seu período na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, Paulo Rocha Gonçalves Junior, conhecido carinhosamente como “Paulão” pelo atual presidente, foi convocado para desempenhar funções na Presidência da República, agora que Lula ocupa o cargo em Brasília.
Paulão acompanhou Lula durante o período compreendido entre abril de 2018 e novembro de 2019, quando o ex-presidente estava detido na carceragem da PF em Curitiba, em decorrência das investigações da operação Lava Jato, sob a supervisão do então juiz Sergio Moro.
Durante esse tempo, uma amizade se desenvolveu entre o então detento e seu carcereiro.
Nesse período, Lula enfrentou a perda de seu irmão, Genival, e também de seu neto de apenas 7 anos, Arthur. Paulão compartilhou com a imprensa que foi um ombro amigo para Lula após a trágica notícia da morte do neto.
Paulão ocupava o cargo de subchefe do núcleo de operações da carceragem da PF em Curitiba, sendo responsável por abrir a cela de Lula às 8h e fechá-la às 17h. Além disso, ele coordenava as visitas que o presidente recebia às quintas-feiras, cuidava da alimentação de Lula e acompanhava-o durante seu período de banho de sol.
Na Presidência da República, está previsto que o agente federal integre a equipe encarregada da segurança pessoal do presidente. Essa função já havia sido exercida por Paulão durante a campanha de Lula em 2022.
