
(Foto: Blog Waldiney Passos)
Uma das polêmicas da Casa Plínio Amorim no primeiro semestre, a Lei nº 2.985/2018, do veador Elias Jardim (PHS), trata da ideologia de gênero. A matéria chegou até o Supremo Tribunal Federal (STF), que questionou o município e a Câmara de Vereadores em relação à censura a esse debate.
Crítico ao texto da lei, o vereador Gilmar Santos apontou vários erros na proposta durante o programa Super Manhã com Waldiney Passos. “Inventaram essa coisa chamada de ideologia de gênero, quem inventou foram os setores reacionários, evangélicos. Parte da bancada evangélica é crítica a Escola sem Partido e à ideologia de gênero”, afirmou.
A proposta ganhou força nos setores considerados por Gilmar como “conservadores” e foi “inventada”. Isso porque a ideologia de gênero não existe. O que há é a discussão de gênero, que não é uma disciplina escolar, mas um tema abordado por pesquisadores ao redor do mundo.
“Você imagina ter nossas escolas públicas censuradas desse debate. Por que que as crianças e adolescentes não podem saber que as mulheres são violentadas, que existe machismo, que existe diversidade de orientação sexual?”, questionou o vereador.
Gilmar lembrou o posicionamento do Supremo Tribunal Federal (STF) em recomendar aos municípios pernambucanos a rever esse tipo de matéria, acatando a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 522, proposta pelo PSOL.
“Nós estamos esperando para saber qual é a explicação desses senhores em relação a essa matéria”, finaliza o edil. Além de Petrolina, Garanhuns também foi citada pelo STF.