Hacker petrolinense investigado em operação contra vazamento de dados pede revogação da prisão ao STF

(Foto: PF/Divulgação)

Preso há cerca de três meses pela Polícia Federal, por suspeita de envolvimento no megavazamento de dados de 223 milhões de brasileiros, Yuri Batista Novaes Goiana Ferraz solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF), um pedido de revogação da prisão preventiva.

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O hacker petrolinense solicitou, ao ministro Alexandre de Moraes, que a revogação seja discutida pela Primeira Turma da corte ou pelo plenário. A defesa apontou a existência de “excesso de prazo”, já que ainda não houve oferecimento de denúncia, e nega que ele seja o autor do vazamento.

Grupo de risco à covid

Outro argumento utilizado pela defesa é que Yuri Ferraz é do grupo de risco da covid-19, por ser obeso. Ele está preso desde 20 de março em um presídio de Petrolina, onde reside. Ele era servidor público municipal e foi exonerado pouco depois da prisão.

Além de pedir a soltura, Yuri Ferraz argumenta que não era o usuário de nome JustBR, apontado pela PF como responsável pelo megavazamento de dados de 223 milhões de brasileiros em um fórum na internet no início do ano.

A defesa afirmou que o e-mail utilizado por Yuri, que tinha um nome semelhante, só foi criado no dia 25 de janeiro, duas semanas após a publicação do vazamento no fórum. Contudo, a PF encontrou bancos de dados sobre brasileiros em nos computadores de Yuri e analisa o material.

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