Na terça-feira (12), uma leitora entrou em contato com o Blog para relatar a situação de sua avó, diagnosticada com Leucemia Mielóide Aguda Secundária há aproximadamente 33 dias, e que segue internada para tratamento no Hospital Dom Tomás, em Petrolina, no Sertão de Pernambuco.
Segundo o relato da mulher, apesar dos seus 69 anos, sua avó é uma paciente saudável e ativa em seu cotidiano. No entanto, devido à idade, não é considerada candidata a transplante.
As terapias oferecidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) são descritas como altamente tóxicas, aumentando o risco de mortalidade. Atualmente, existem medicamentos aprovados pela Anvisa que promovem uma melhoria significativa na qualidade de vida e aumentam a sobrevida do paciente em até 15 anos, com remissão da doença. Essa droga foi recomendada pelo médico assistente da paciente, porém não é fornecida pelo SUS.
A neta da paciente afirmou que a medicação foi solicitada judicialmente e, inicialmente, tanto o estado de Pernambuco quanto o município de Petrolina deveriam fornecê-la.
Após entrar em contato com a Secretaria Municipal de Saúde, o Blog foi informado de que o município não fornece tais medicações e que seria responsabilidade estadual fornecer as drogas responsáveis pelo tratamento.
Na tarde da quarta-feira (13), o Blog recebeu informações adicionais que confirmam a responsabilidade do estado de Pernambuco em fornecer o medicamento, conforme determinação judicial.
O Blog entrou em contato com a Secretaria de Saúde do Estado e está aguardando uma resposta sobre o caso.