A equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes, defendeu o fim dos descontos com despesas médicas e de educação no Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF). O assunto foi abordado no jornal O Estado de São Paulo, nesta terça-feira (25).
Dinheiro seria utilizado para bancar promessas de campanha
Segundo a equipe de Guedes, a medida representaria uma economia de R$ 30 bilhões para o caixa do governo e serviria para compensar, em parte as promessas que o presidente Jair Bolsonaro (PL), que concorre à reeleição, tem feito na campanha deste ano.
Esses R$ 30 bilhões bancariam a manutenção do Auxílio Brasil em R$ 600 , a correção da faixa de correção da tabela do IRPF e a concessão do 13º para as mulheres que são chefes de família do Auxílio Brasil.
O Estadão teve acesso a um documento de 10 páginas, com anexos e sugestões para medidas legislativas. A medida foi debatida pela equipe da área fiscal do ministério após o primeiro turno.
Guedes não valida ideia da equipe
Guedes disse que “refuta a alegação de que pretende acabar com as deduções” e classificou a medida como “totalmente descabida de fundamento”. Conforme apuração do jornal, o ministro teria descredenciado qualquer sugestão do grupo em relação ao tempo.
Ele defende que a Receita Federal está fazendo estudos para aumentar a faixa de isenção, única medida que estaria acertada para 2023.