Miguel estava sob os cuidados de Sarí Corte Real, patroa da mãe do menino
2 de junho de 2020. Há três anos o menino Miguel Otávio Santana da Silva, de apenas cinco anos, caiu do nono andar do Condomínio Pier Maurício de Nassau, imóvel de luxo do conjunto “Torres Gêmeas”, localizado no Recife (PE).
Miguel foi socorrido, mas morreu no hospital. Nesta sexta-feira (2), a Mirtes Renata, mãe do garoto voltou a cobrar justiça. No dia da morte do garoto, ele estava sob os cuidados de Sari Corte Real, patroa de Mirtes. Apesar de ter sido presa em flagrante, Sari pagou finança e foi liberada.
A acusada é casada com Sérgio Hacker, uma família importante na política estadual. Em maio de 2022, quase dois anos após a tragédia, a ex-patroa de Mirtes foi condenada a oito anos e seis meses de prisão por abandono de incapaz com resultado morte, mas responde ao processo em liberdade.
“Está difícil, mas vou continuar lutando. Só estou de pé por causa do meu filho. Enquanto não houver justiça, eu não vou parar“, disse Mirtes nesta sexta. Após a morte de Miguel, ela começou a estudar Direito, para acompanhar o processo.
