Críticas à suspensão de investigação e ataques a parlamentares geram debate acalorado na Alepe

Durante pronunciamento, o deputado estadual João Paulo repercutiu a recente decisão da Câmara dos Deputados que aprovou a suspensão do processo no Supremo Tribunal Federal (STF) que investiga o deputado federal Delegado Ramagem (PL-RJ) por suposto envolvimento na tentativa de golpe de Estado.

Para João Paulo, a medida é inconstitucional e representa uma ação coordenada da extrema direita para manter viva uma agenda golpista.

O parlamentar criticou a atuação de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro, acusando-os de disseminar mentiras e atacar os fundamentos da democracia. “No poder, governaram com desmonte, autoritarismo e desprezo pelos interesses públicos. Fora dele, operam como uma máquina de sabotagem e desinformação”, afirmou.

Em resposta, o deputado Coronel Alberto Feitosa (PL) afirmou que defender valores como liberdade de expressão, livre mercado e a preservação da família não pode ser considerado atitude de extrema direita.

Ele também criticou o presidente Lula por sua recente visita à Rússia e pela nomeação de Carlos Lupi ao Ministério da Previdência, destacando que o ministro já havia sido afastado anteriormente por suspeitas de irregularidades durante o governo Dilma. “Essa é a característica da esquerda, que quando toma posse surrupia e engana o trabalhador e o povo”, declarou.

João Paulo também repudiou postagens feitas nas redes sociais por uma deputada federal e pelo deputado estadual Pastor Júnior Tércio (PP), nas quais ele e as deputadas Dani Portela (PSOL) e Rosa Amorim (PT) foram alvo de críticas por aprovarem, na Comissão de Cidadania, a realização de uma audiência pública para debater os direitos de profissionais do sexo.

Em aparte, a deputada Dani Portela defendeu a iniciativa, argumentando que muitas pessoas recorrem à prostituição por falta de alternativas, vivendo em situações de vulnerabilidade e sem acesso a políticas públicas básicas.

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