Abatedouro Público de Petrolina é interditado por irregularidades e falta de segurança

Uma operação conjunta entre o Ministério Público do Trabalho (MPT) e Ministério Público de Pernambuco (MPPE) resultou na interdição do Abatedouro Público de Petrolina, na quinta-feira (22). O local já vinha sendo investigado por conta de denúncias e nessa operação os órgãos fiscalizadores encontraram irregularidades, como a falta de equipamentos de proteção individual e falta de estruturas que garantiam a segurança dos trabalhos.

Com o fechamento do local, nenhum animal foi abatido e as máquinas também foram ligadas. Promotoras do Ministério Público do Trabalho e de Pernambuco, além de representantes da Vigilância Sanitária e fiscais agropecuários se reuniram no auditório do Ministério Público de Pernambuco, no centro de Petrolina, em uma reunião para tratar da situação.

“Os principais pontos que hoje vão levar a interdição do estabelecimento, ou seja, ela não pode abater até corrigir os problemas estão relacionadas a ausência de responsável técnico no local, médico ou veterinário; ausência de um inspetor, que tem que ser do serviço de inspeção municipal, o tempo todo durante o procedimento de abate, que hoje também não tem; e ausência de licença sanitária válida. Em qualquer estabelecimento, sujeito a vigilância sanitária, ele tem que ter esse documento para funcionar e, nesse caso, essa empresa não tem essa licença”, explica a diretora geral da Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária, Karla Baêta.

A direção do Abatedouro Público de Petrolina foi procurada, mas ainda não se pronunciou sobre o caso.

G1 Petrolina

MPPE e Polícia Civil deflagram operação para combater crimes contra a administração pública em Lagoa Grande

A Polícia Civil de Pernambuco (PCPE), com o apoio do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), realizou nesta sexta-feira (26), a 38ª Operação de Repressão Qualificada, denominada como “Operação Escroque”. Com o objetivo de combater crimes contra a administração pública municipal, na ação, foi recomendado o afastamento das funções de dois vereadores da Câmara Municipal de Lagoa Grande, no Sertão do estado.

Esta etapa da operação apurou o desvio de valores referentes ao pagamento de diárias pela Câmara Municipal de Lagoa Grande. Segundo o MPPE, até o momento, o prejuízo aos cofres públicos ultrapassa a marca dos 4 milhões de reais. Também foram executados dez mandados de busca e apreensão, sequestro de bens, além do bloqueios de ativos financeiros.As investigações foram iniciadas em março de 2023 pela PCPE, com o apoio do MPPE, onde se apurava o desvio de valores referentes ao pagamento de diárias pela Câmara Municipal de Lagoa Grande.

Na operação, foi identificado o desvio de dinheiro público por meio de contratos com locadoras e construtoras pela Câmara Municipal, as quais devolviam cerca de 25% do valor recebido para os investigados.

G1 Petrolina