24 cidades pernambucanas são alvo de onda de baixa umidade, alerta Instituto Nacional de Meteorologia

O Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) liberou um alerta meteorológico com grau de severidade classificado como perigo potencial na manhã desta terça-feira (23). De acordo com a notificação, 24 cidades pernambucanas serão acometidas por uma onda de baixa umidade que atinge o território brasileiro ao longo do dia de hoje.

Ao todo, segundo a instituição, mais de 2.000 cidades brasileiras serão afetadas. De acordo com o informe, os riscos potenciais da umidade relativa do ar variando entre 30% e 20% são: baixo risco de incêndios florestais e à saúde. Confira os municípios pernambucanos que vão receber a onda de baixa umidade:
Orocó, Bodocó, Exú, Lagoa Grande, Afrânio, Araripina, Cabrobó, Parnamirim, Granito, Ipubi, Moreilândia, Ouricuri, Trindade, Santa Maria da Boa Vista, Dormentes, Cedro, Terra Nova, São José do Belmonte, Serrita, Santa Cruz, Santa Filomena, Petrolina, Salgueiro, Verdejante.

O INMET disponibilizou instruções para o decorrer do dia:

  • Ingestão de bastante líquido.
  • Evitar desgaste físico nas horas mais secas.
  • Evitar exposição ao sol nas horas mais quentes do dia.
  • Para obter mais informações, acionar a Defesa Civil (telefone 199) e o Corpo de Bombeiros (telefone 193).

Diário de Pernambuco

Vendaval deve atingir 71 cidades pernambucanas nesta semana, alerta Inmet

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta de perigo potencial para seis estados do Nordeste, incluindo Pernambuco, por conta de um vendaval que deve chegar nesta região nesta quinta-feira (22). O alerta é válido por 36 horas e começou a valer desde às 8h desta quinta.

Os fortes ventos devem atingir o Sertão, Agreste e Zona da Mata de Pernambuco e podem variar entre 40 km/h e 60 km/h. O Inmet orienta que as pessoas não se  abriguem debaixo de árvores, pois há leve risco de queda e descargas elétricas e não estacionem veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda.

Também é recomendado que as janelas e portas fiquem fechadas, os aparelhos elétricos fiquem desligados e que a pessoa busque um abrigo seguro.A população também pode buscar mais informações e pedir ajuda à Defesa Civil pelo telefone 199 e ao Corpo de Bombeiros pelo 193.

Afogados da Ingazeira, Afrânio, Araripina, Arcoverde, Bodocó, Cabrobó, Custódia, Exu, Floresta, Lagoa Grande, Orocó, Petrolina, Salgueiro, Santa Maria da Boa Vista e Serra Talhada estão entre ops municípios que podem ser afetados pelo vendaval.

Diário de Pernabumco

 

Brasil tem 1.942 cidades com risco de desastre ambiental

Com a intensificação das mudanças climáticas provocadas pela ação humana no meio ambiente, têm aumentado os desastres ambientais e climáticos em todo o mundo, a exemplo do que ocorre no Rio Grande do Sul.

No Brasil, o governo federal mapeou 1.942 municípios suscetíveis a desastres associados a deslizamentos de terras, alagamentos, enxurradas e inundações, o que representa quase 35% do total dos municípios brasileiros. “O aumento na frequência e na intensidade dos eventos extremos de chuvas vêm criando um cenário desafiador para todos os países, em especial para aqueles em desenvolvimento e de grande extensão territorial, como o Brasil”, diz o estudo do governo federal.

As áreas dentro dessas 1,9 mil cidades consideradas em risco concentram mais de 8,9 milhões de brasileiros, o que representa 6% da população nacional. O levantamento publicado em abril deste ano refez a metodologia até então adotada, adicionando mais critérios e novas bases de dados, o que ampliou em 136% o número dos municípios considerados suscetíveis a desastres. Em 2012, o governo havia mapeado 821 cidades em risco desse tipo.

Com os novos dados, sistematizados até 2022, os estados com a maior proporção da população em áreas de risco são Bahia (17,3%), Espírito Santo (13,8%), Pernambuco (11,6%), Minas Gerais (10,6%) e Acre (9,7%). Já as unidades da federação com a população mais protegida contra desastres são Distrito Federal (0,1%); Goiás (0,2%), Mato Grosso (0,3%) e Paraná (1%).

O estudo foi coordenado pela Secretaria Especial de Articulação e Monitoramento, ligada à Casa Civil da Presidência da República. O levantamento foi solicitado pelo governo em razão das obras previstas para o Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), que prevê investimentos em infraestrutura em todo o país.

Populações pobres
As populações pobres são as mais prováveis de sofrerem com os desastres ambientais no Brasil, de acordo com a nota técnica do estudo. “A urbanização rápida e muitas vezes desordenada, assim como a segregação sócio-territorial, têm levado as populações mais carentes a ocuparem locais inadequados, sujeitos a inundações, deslizamentos de terra e outras ameaças correlatas. Essas áreas são habitadas, de forma geral, por comunidades de baixa renda e que têm poucos recursos para se adaptarem ou se recuperarem dos impactos desses eventos, tornando-as mais vulneráveis a tais processos”, aponta o documento.

O levantamento ainda identificou os desastres ambientais no Brasil entre 1991 e 2022, quando foram registrados 23.611 eventos, 3.890 óbitos e 8,2 milhões de desalojados ou desabrigados decorrentes de inundações, enxurradas e deslizamentos de terra.

Recomendações
A nota técnica do estudo faz uma série de recomendações ao Poder Público para minimizar os danos dos desastres futuros, como a ampliação do monitoramento e sistemas de alertas para risco relativos a inundações, a atualização anual desses dados e a divulgação dessas informações para todas as instituições e órgãos que podem lidar com o tema.

“É fundamental promover ações governamentais coordenadas voltadas à gestão de riscos e prevenção de desastres”, diz o estudo, acrescentando que o Novo PAC pode ser uma oportunidade para melhorar a gestão de riscos e desastres no Brasil.

“[A nota técnica deve] subsidiar as listas dos municípios elegíveis para as seleções do Novo PAC em prevenção de risco: contenção de encostas, macrodrenagem, barragens de regularização de vazões e controle de cheias, e intervenções em cursos d’água”.

Agência Brasil