
(Foto: Polícia Civil/Ascom)
No início da tarde dessa quarta-feira (12), o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) acatou o pedido de prisão preventiva de Alisson Henrique, ex-funcionário do Colégio Nossa Senhora Maria Auxiliadora, acusado de obstruir as investigações do Caso Beatriz.
A delegada responsável pelas investigações, Polyana Neri, concedeu entrevista coletiva na capital Recife e afirmou que Alisson pode ser considerado foragido. Sobre as acusações contra ele, ela afirma que o ex-funcionário do colégio responderá por falso testemunho e fraude processual.
LEIA TAMBÉM:
Caso Beatriz: Após três anos, primeiro grande passo é dado
Caso Beatriz: segundo TJPE, prisão de Alisson deve ser cumprida até esta quinta
Caso Beatriz: TJPE aceita recurso e decreta prisão preventiva de suspeito de apagar imagens
“Estamos com o mandado em mãos, tem duas equipes em Petrolina a procura dele. [Ele] pode sim ser considerado foragido. A gente estava em contato com uma pessoa da família e ele não se apresentou, até o momento não foi apresentada a prisão”, disse.
O chefe da Polícia Civil, Joselito Kehrle, disse que a aceitação do pedido de prisão é um avanço no caso. “Foi importantíssimo esse passo, terá reflexo na investigação, muito positivos. Nós conseguimos provar cabalmente essa participação [de Alisson]. Nós já iniciamos as buscas e tão logo encontrado, será preso”, afirmou.
De acordo com Kehrle, tão logo seja preso, Alisson será novamente ouvido e a Polícia Civil espera que a partir dessa prisão o caso seja solucionado, já que novas informações podem surgir através do depoimento do acusado de apagar imagens das câmeras de monitoramento.
A Polícia Civil também divulgou imagens do momento no qual Alisson Henrique entra na sala de monitoramento do Colégio Auxiliadora e teria apagado as gravações do dia em que Beatriz foi morta. Veja a seguir.
4 Comentários
Tomaz Thurbano
12 de dezembro de 2018 at 23:26Olha que coisa doida. A menina foi assasdinada no dia 10/12/2015 e, de acordo com a data no vídeo, as imagens foram apagadas no dia 04.01.2016. Quase um mês depois! O que diabos estava fazendo a polícia nesse intervalo? Tem muita coisa errada aí!
Ailla
13 de dezembro de 2018 at 13:27Também não entendo pq esse intervalo do crime e a polícia não pegou essas imagens logo, pq era uma prova da investigação????
Leci
13 de dezembro de 2018 at 16:34O que foi divulgado desde a época do caso é que a escola disse a polícia que as câmeras não estavam funcionando.
Observador
13 de dezembro de 2018 at 15:01Por que não mostram a foto desse Alisson? Já tem gente sendo confundida…