ANS define reajuste de 6,91% para planos de saúde individuais e familiares

(Foto: Ilustração)

Nesta terça-feira (4), a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) anunciou que os planos de saúde individuais e familiares regulamentados terão um reajuste de até 6,91% ainda em 2024. A decisão será publicada em breve no Diário Oficial da União (DOU).

O percentual será válido para o período de 1º de maio de 2024 a 30 de abril de 2025. De acordo com a ANS, cerca de 8 milhões de beneficiários de planos individuais — representando 15,6% dos consumidores de planos de assistência médica em março de 2024 — poderão ser impactados pelo reajuste.

Embora o reajuste seja especificamente para planos individuais e familiares, ele serve como parâmetro para o reajuste dos demais planos de saúde. As operadoras poderão aplicar o reajuste no mês de aniversário do contrato, retroativamente para os contratos que deveriam ter sido reajustados no mês passado, devido ao anúncio ter sido feito com um mês de atraso.

Reajuste Acima da Inflação
O índice de 6,91% ficou acima da inflação média da economia, já que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) dos últimos 12 meses fechou em 3,69%. O reajuste foi analisado pelo Ministério da Fazenda e aprovado em reunião da Diretoria Colegiada da ANS.

Paulo Rebello, diretor-presidente da ANS, explicou que o índice reflete a variação das despesas assistenciais ocorridas em 2023 em comparação com 2022. Ele destacou que a variação de custos nos procedimentos e a frequência de utilização dos serviços de saúde são fatores determinantes para o reajuste.

Fatores Considerados no Reajuste
Para calcular o reajuste dos planos de saúde, a ANS leva em conta o índice do setor, a variação dos custos médico-hospitalares nos últimos 12 meses e o IPCA, descontando o subitem plano de saúde. O valor final do plano também é influenciado por fatores como a inflação, a frequência de uso do plano de saúde, e os custos dos serviços médicos e dos insumos, incluindo produtos e equipamentos médicos.

Essa medida visa garantir que os reajustes reflitam de forma adequada as mudanças nos custos e na utilização dos serviços de saúde, assegurando a sustentabilidade do setor e a continuidade da prestação de serviços aos beneficiários.

As informações são do Metrópoles 

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