Nesta sexta-feira (17), Israel formalizou a aprovação de um acordo de cessar-fogo e troca de referências com o Hamas, mediado por autoridades internacionais no Catar. O acordo, que aconteceu nas negociações, inclui a libertação de reféns israelenses em troca de prisioneiros palestinos.

Após avaliação de segurança e aspectos humanitários, o Gabinete de Segurança e o Gabinete de Governo israelenses, liderados por Benjamin Netanyahu, aprovaram os termos.

Está previsto que a liberação dos primeiros reféns ocorra no domingo (19), às 12h15 (horário local). Internamente, houve discordâncias. Enquanto o presidente Isaac Herzog apoiava o acordo como “vital”, o ministro Itamar Ben-Gvir criticava a decisão, alertando sobre o retorno de “terroristas” à Palestina.

O primeiro-ministro do Catar, Mohammed bin Abdulrahman Al Thani, destacou que o acordo representa uma última oportunidade para Gaza e reiterou a necessidade de um Estado palestino como caminho para a paz.

A administração americana, sob a iminente posse de Donald Trump, também desempenhou papel importante nas negociações, enviadas ambas as partes.

A troca de reféns e prisioneiros reflete os desafios de manter a estabilidade na região e destaca a complexidade das negociações em um ambiente de alta tensão política e humanitária.