Na manhã de terça-feira, 26 de março, a Polícia Civil de Pernambuco, em conjunto com forças policiais de cinco estados brasileiros, conduziu a Operação Ladybug, mais uma investida do programa Juntos pela Segurança. O objetivo principal da operação era combater o tráfico de drogas em diversas regiões do país.
Até o momento, foram realizadas 23 prisões, das quais oito ocorreram em Pernambuco. Entre os detidos, seis eram alvos que já se encontravam presos, com mandados de prisão adicionais cumpridos. As demais prisões ocorreram em estados como Paraná, São Paulo, Pará, Santa Catarina, Roraima e Rondônia.
Além das prisões, todos os 45 mandados de busca e apreensão foram cumpridos com sucesso. O delegado-geral da Polícia Civil, Renato Rocha, destacou a eficácia da operação como uma resposta direta ao crime organizado. “O resultado que trazemos hoje é uma importante atuação no combate ao crime organizado e mostra o tipo de trabalho que a gente vem buscando fazer na Polícia Civil. Além de ressaltar nosso cuidado com a investigação e o compromisso da nossa instituição no combate efetivo e expressivo à criminalidade organizada em nosso Estado“, afirmou.
As investigações, dirigidas pelo delegado Adyr Martens, da 8ª Delegacia Seccional de Paulista, revelaram que o tráfico de drogas estava ligado a uma rede de empresas fictícias que serviam para lavagem de dinheiro em diversos estados do país. O delegado explicou que essas empresas recebiam fundos provenientes do tráfico em Pernambuco, muitas vezes convertendo-os em criptoativos para dificultar sua rastreabilidade.
Segundo as autoridades, a Operação Ladybug também resultou no bloqueio de aproximadamente 15 milhões de reais em ativos ilegais, provenientes de atividades criminosas. Além disso, foram apreendidos armamentos de alto calibre, incluindo granadas e dispositivos que transformavam pistolas em armas automáticas.
As investigações da Operação Ladybug foram realizadas em colaboração com várias entidades, incluindo a Diretoria de Inteligência da Polícia Civil de Pernambuco (DINTEL) e o Laboratório de Lavagem de Dinheiro (LAB/PCPE). O apoio operacional foi fornecido pelo Comando de Operações e Recursos Especiais (CORE/PCPE) e pelas Polícias Civis dos Estados de São Paulo, Paraná, Pará, Rondônia, Mato Grosso e Santa Catarina.
