A Câmara de Vereadores de Lagoa Grande (PE) foi palco de uma audiência pública que discutiu a revogação do Decreto Estadual n° 41.546/2015, responsável por criar o Refúgio de Vida Silvestre Tatu-bola. O encontro contou com a participação dos prefeitos de Lagoa Grande, Santa Maria da Boa Vista e Petrolina, municípios compreendidos na área de proteção ambiental.
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A audiência foi realizada na segunda-feira (12), com a presença da secretária estadual de Meio Ambiente, Inamara Melo. Segundo o anfitrião, Vilmar Cappellaro (MDB), o encontro foi produtivo e há um denominador comum: defender o agricultor.
“Faltou um plano de manejo [durante a elaboração do decreto]. Temos que respeitar a vontade das pessoas. Tomamos o cuidado e buscamos esclarecer, trouxemos as pessoas para esclarecer a população. Tivemos uma longa discussão, das 9h30 até às 14h do dia de ontem. Foi uma reunião de discussão, de buscar entendimento e a melhor alternativa”, disse em entrevista nesta terça-feira (13) no programa Super Manhã na Rádio Jornal Petrolina.
Entidades sindicais da agricultura familiar. “As pessoas são as mais afetadas, não estou tomando decisão por mim, nós vamos tomar decisões pelo povo de Lagoa Grande. O povo é soberano e é através dele que nós estamos trabalhando”, pontuou.
Ele afirmou que, apesar de o diálogo acontecer com o atual governo estadual, não há risco de o acordo ser desfeito na gestão de Raquel Lyra (PSDB). “É um ato desse governo, a transição está sendo [informada] sobre essa situação“, disse Vilmar.
A principal demanda dos agricultores é que o decreto seja revisto, para que os proprietários de terra possam ter acesso a linhas de crédito, que estão vetadas e até mesmo, ligações de energia.
