A Unidade de Pronto Atendimento e Atenção Especializada de Petrolina (UPAE) se vestiu de azul, nesta quinta-feira (17), para reforçar os cuidados com a saúde do homem. A cor nas roupas é apenas um detalhe a mais para lembrar a campanha de conscientização a respeito das doenças masculinas, com ênfase na prevenção e no diagnóstico precoce do câncer de próstata.
“Todos os anos a UPAE se engaja nessa campanha, até por conta do próprio perfil do serviço em si, e os resultados são sempre muito positivos. Realizamos ações para o nosso público interno e externo, no sentido de atingir o maior número de homens possível, e promover o autocuidado”, garante a coordenadora geral da Unidade, Grazziela Franklin.
Este mês, a equipe do Serviço Social já realizou algumas palestras para os pacientes, distribuiu os laços azuis e decorou a Unidade. Mas, ainda tem muita coisa para acontecer.
“Vamos trazer o tema para a nossa Semana Interna de Prevenção de Acidentes, que começa na próxima segunda-feira, dia 21, e ainda faremos intervenções in loco e mais abordagens com os usuários”, ressalta a presidente da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes e supervisora do Serviço Social, Nazaré Cunha.
Dia Mundial de Combate ao Câncer de Próstata
O Novembro Azul tem como “Dia D” a data de 17 de novembro. O marco busca sensibilizar a respeito do diagnóstico precoce como o melhor caminho para a cura de uma das doenças mais comuns no sexo masculino: o câncer de próstata.
Quando excluídos os tumores de pele, o câncer de próstata figura como o mais incidente no grupo acima dos 50 anos. Segundo estimativas, um (01) a cada seis (06) homens terá o problema, sendo mais frequente em negros e naqueles que possuem histórico familiar positivo para câncer de próstata (parentes de primeiro grau que tiveram a doença).
Em geral, a doença evolui lentamente, mas existem os casos mais agressivos. O exame periódico é a maneira mais simples e fácil de detectar a doença no seu estágio inicial, aumentando significativamente a probabilidade de cura. O tratamento é baseado nas características individuais do paciente e pode envolver cirurgia, radioterapia, hormonioterapia, quimioterapia e vigilância ativa.
Anna Monteiro
