Carteira de trabalho digital.

A taxa de desocupação no Brasil, conhecida como taxa de desemprego, ficou em 6,6% no trimestre encerrado em abril deste ano.

O resultado indica estabilidade em relação ao trimestre anterior, finalizado em janeiro (6,5%), mas representa uma queda significativa em comparação com o mesmo período de 2024, quando o índice estava em 7,5%.

Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua).

Segundo o levantamento, o número de pessoas desocupadas — ou seja, aquelas que buscaram emprego e não conseguiram — alcançou 7,3 milhões. A quantidade permaneceu estável na comparação trimestral, mas apresentou uma redução de 11,5% (menos 941 mil pessoas) na comparação anual.

A população ocupada, por sua vez, foi estimada em 103,3 milhões de pessoas, também estável em relação ao trimestre anterior. No entanto, houve crescimento de 2,4% na comparação com o mesmo período do ano passado, o que representa um acréscimo de 2,4 milhões de trabalhadores.

O nível de ocupação — percentual de pessoas ocupadas em relação à população em idade de trabalhar — ficou em 58,2%. O indicador também se manteve estável frente ao trimestre anterior, mas cresceu em relação ao ano passado, quando era de 57,3%.

O rendimento médio real habitual do trabalhador foi estimado em R$ 3.246, valor que aponta estabilidade em relação ao trimestre anterior, mas registra um avanço de 3,2% na comparação anual, quando era de R$ 3.145.