Translado do corpo de brasileira encontrada na Indonésia é cancelado

O corpo da brasileira Juliana Marins já está liberado para ser feito o translado ao Brasil. Contudo, a companhia aérea Emirates cancelou o transporte devido a falta de espaço no bagageiro do avião. A informação foi confirmada pela irmã de Juliana, Mariana.

De acordo com Mariana, o voo estava pago e confirmado para decolar às 19h45 (horário local) – 8h45, em Brasília, de domingo, 29. Mas, a empresa informou que o bagageiro ficou lotado e que só traria o corpo em outra conexão, se fosse até São Paulo. O acertado era que o corpo fosse trazido para o Rio de Janeiro, já que família de Juliana é de Niterói, na Região Metropolitana fluminense.

Ainda segundo a Emirates, o transporte entre São Paulo e Rio não seria de sua responsabilidade. Nas redes sociais, Mariana afirmou que a família ainda tenta confirmar o voo para o Aeroporto Internacional do Galeão.

A brasileira Juliana Marins sofreu uma queda de cerca de 600 metros enquanto percorria a trilha do vulcão Rinjani, na ilha de Lombok, na Indonésia na última sexta-feira (20). O caso de Juliana repercutiu após críticas quanto à demora de resgate da jovem de 26 anos, moradora de Niterói (RJ). Um dia depois, câmeras de drones registraram a jovem imóvel. O corpo dela só foi resgatado quatro dias depois da queda, a 600 m de distância da trilha. A causa da morte de Juliana Marins foi um trauma contundente, que provocou danos a órgãos internos e hemorragia.

A Tarde

Mãe de estudante pernambucana morta na Nicarágua lamenta demora do traslado do corpo

(Estudante pernambucana de medicina Raynéia Gabrielle Lima, 31. (Foto: Reprodução/Facebook)

A espera pelo corpo da filha Raynéia Gabriella Lima, morta durante conflitos políticos na Nicarágua na última segunda-feira (23), tem sido uma tortura para a pernambucana Maria Costa. Ela informou que o corpo da filha já está em processo de embalsamamento para que só então as autoridades brasileiras em Nicarágua iniciem o traslado.

“Eu pensei que a dor maior tinha sido quando recebi a notícia. Mas, cada dia que passa, parece que ela vai aumentando, essa demora todinha para o corpo chegar aqui e ter finalmente o descanso eterno”, falou Maria, mãe da universitária e que mora em Garanhuns, no Agreste de Pernambuco. Mãe e filha não se viam há quatro anos, desde que a estudante havia se mudado para a Nicarágua. “Acho que só vai ser pior quando eu vir minha filha pela última vez, para enterrá-la.” 

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