Polícia Civil firma acordo com governo do Estado e decreta fim do estado de greve

SINPOL

Desde a última sexta-feira (27/11) que os policiais civis de Pernambuco encontravam-se em estado de greve reivindicando melhorias para a categoria que reclamava da falta de sensibilidade por parte da atual gestão com os problemas que afetam não só o classe mas, principalmente a população.

O Sinpol (Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco) conseguiu nesta noite (03) firmar acordo com o governo do Estado e a categoria conquistou a criação de um Grupo de Trabalho para discutir e elaborar em 90 dias uma reformulação do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV),  progressão de 1,5% em dezembro, retroativo a março deste ano, auxílio transporte de R$ 350,00 para todos os policiais civis da ativa no Estado,  alteração no percentual do PCCV de 1,5% para 2% a partir de abril de 2016 para toda a categoria, ativos e aposentados e a devolução dos descontos das faltas dos plantões decorrentes do abandono do Programa de Jornada Extra da Segurança (PJES).

Para Áureo Cisneiros, presidente do Sinpol, a elaboração da Lei Orgânica será uma oportunidade de melhorar e modernizar a polícia civil, melhorar o atendimento à população e promover o trabalho de investigação.

Já a elaboração do PCCV será realizada com a presença de cinco membros do Sinpol e três membros do Governo e, já agora em dezembro, será discutido. “Esse é o documento da valorização do policial. Precisamos sair da pecha de ter a o pior salário de polícia civil do Estado”, disse.

“É um acordo firmado com o Governo do Estado. Melhorou o PCCV da gente, mas está aquém. Só que em um momento de uma conjuntura difícil, foi o que deu para negociar com o Governo do Estado. Esperamos que em 2016 a coisa melhore para todo mundo, para todos os trabalhadores”, afirmou Áureo Cisneiros.

Protesto com cruzes no centro de Petrolina simboliza aumento da violência no Estado

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Conforme divulgamos ontem (30) o Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol) realizou na manhã desta terça-feira (01), na praça Dom Malan, Centro de Petrolina – PE, um protesto colocando mais de 3.500 (três mil e quinhentas) cruzes simbolizando o número de assassinatos somente este ano em nosso Estado.

A manifestação contou com o apoio de diversos seguimentos da sociedade. A vereadora Cristina Costa (PT) que esteve no local  alertou para que o governo do Estado abra um canal de diálogo com os policiais civis “ambos colocando suas dificuldades, eu tenho certeza que Pernambuco sai ganhando e os servidores estaduais da polícia civil volta a trabalhar e dar segurança ao povo de Petrolina e Pernambuco”, disse.

 

Em estado de greve policias civis realizam protesto contra aumento da violência em Petrolina.

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Áureo Cisneiros – Presidente do  Sinpol  

Visando protestar contra o que acredita ser “desdém” do governo de Pernambuco em menosprezar as condições precárias e os baixos salários pagos aos policiais, o Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol) estará realizando na manhã desta terça-feira (01), na praça Dom Malan, Centro, Petrolina-PE, Sertão do São Francisco, um ato de protesto contra o aumento da violência no Estado.

Em entrevista ao programa Bom Dia Vale, Rádio Jornal FM, o presidente do sindicato, Áureo Cisneiros, afirmou que Petrolina é a segunda cidade mais violenta do interior Estado, com um índice altíssimo de assassinatos, perdendo apenas para a cidade de Caruaru – PE. “Aqui em Petrolina a gente quer contribuir também com esse debate sobre a insegurança pública que está ocorrendo na cidade”, salientou.

download (2)Como aconteceu na praia de Boa Viagem no Recife-PE e na cidade de Caruaru -PE o ato constará da colocação de 3.500 (três mil e quinhentas) cruzes, simbolizando o número de assassinatos no Estado somente neste ano de 2015.

Na última sexta-feira (27) os policiais civis de Pernambuco decidiram em assembleia decretar estado de Greve “um aviso ao Governo do Estado que a categoria pode paralisar as atividades em uma greve geral dos policias civis de Pernambuco, mas também para dizer que estamos prontos para dialogar e negociar com o governo”, salientou.

“Até agora o Estado continua intransigente, tratando o movimento da gente com desdém, não dando a devida atenção aos pleitos da categoria”, alfinetou Cisneiros.

Caso não haja um acordo com o governo os policias civis poderão paralisar as atividades durante o carnaval.

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