Ministros participarão de mutirão nacional contra o Aedes Aegypti

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Após serem convocados pela presidente Dilma Rousseff, apenas dois dos 31 ministros não vão participar da campanha que será promovida pelo governo no próximo sábado, 13, contra o mosquito Aedes aegypti. O advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, está de férias e o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, estará em viagem fora do país.

Diante do aumento do número de casos de dengue, zika e chikungunya, Dilma ordenou que toda a equipe ministerial participe do mutirão que está sendo organizado pelas Forças Armadas. Ela própria irá ao Rio para participar do ato.

Entre os ministros, Marcelo Castro (Saúde) vai a Salvador (BA) e Aldo Rebelo (Defesa), a Campinas. Jaques Wagner (Casa Civil) escolheu São Luís; Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo), Manaus; Edinho da Silva (Secretaria de Comunicação), Maceió; José Eduardo Cardozo (Justiça), Fortaleza; e Aloizio Mercadante (Educação), Osasco.

Ao todo, 220 mil militares participarão da campanha no sábado e visitarão 356 municípios, incluindo todas as cidades consideradas endêmicas. A meta é visitar três milhões de residências e distribuir panfletos com orientações para a população sobre como manter a casa livre dos criadouros do mosquito.
Entre os dias 15 e 18, as Forças Armadas farão um novo mutirão, desta vez não apenas visitando residências, mas também aplicando larvicidas e outros produtos para a eliminar o Aedes aegypti.

Diário de Pernambuco

Ministros se reúnem com fabricantes de repelentes contra Aedes aegypti

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Os ministros da Saúde, Marcelo Castro, e da Casa Civil, Jaques Wagner, se reuniram nesta quarta-feira (27) com representantes de fabricantes de repelentes que ajudam a evitar picadas do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, da febre chikungunya e do vírus Zika. Em novembro, o Ministério da Saúde relacionou o recente aumento dos casos de microcefalia no país ao vírus Zika.

Na segunda-feira (25), Castro informou que o governo federal vai distribuir gratuitamente repelentes a gestantes que participam do programa Bolsa Família e adiantou que iria se reunir nesta quarta-feira (27) com fabricantes de repelentes para estudar a viabilidade de fornecer o produto. Na ocasião, o ministro disse que o governo trabalha com o número médio de 400 mil gestantes em todo o país.

“Às demais pessoas, recomendamos que usem os repelentes. São produtos seguros, registrados e aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e as pessoas podem comprar em farmácias para usar”, afirmou Castro.

A microcefalia não é uma malformação nova e é sintoma de algum problema no organismo da gestante e do bebê. A condição pode ter diversas origens, como infecção por toxoplasmose, pelo citomegalovírus e agora ficou confirmado que também pelo vírus Zika. O uso de álcool e drogas durante a gravidez também pode levar a essa condição.

Ontem (26), em Quito, no Equador, a presidenta Dilma Rousseff disse que todos os líderes da América Latina estão preocupados com o vírus Zika. “Agora, no Brasil, eu queria dizer para vocês que nós vamos iniciar um verdadeiro combate ao vírus Zika. Então, vai ser um combate casa a casa, em que o governo vai colocar extremo empenho”, afirmou após reunião com o presidente do Equador, Rafael Correa.

A presidenta embarcou ontem para Quito, capital do Equador, onde participa hoje da quarta cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac). (Agência Brasil)

Ministros da Saúde e da Integração vêm a PE nesta segunda-feira (30) para discutir plano de enfrentamento ao Aedes Aegypti

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Os ministros da Saúde, Marcelo Castro, e da Integração Nacional, Gilberto Occhi, além do secretário de Defesa Civil, general Adriano Pereira Júnior, participarão hoje, às 16h, no Hotel Canariu’s, de Gravatá, de uma reunião com todos os prefeitos do Estado, para tratar do apoio da União ao Plano Estadual de Enfrentamento das Doenças Transmitidas pelo Aedes Aegypti (Dengue, Chikungunya e Zika).

Esta reunião foi definida semana passada no encontro que o governando Paulo Câmara (PSB) manteve com a presidente Dilma Rousseff (PT) em Brasília – DF.

Para Câmara “O momento é de mobilização nacional. É uma questão que está concentrada no Nordeste, mas que pode chegar a outros estados, e rapidamente”, alertou.

RECURSOS – Segundo o governador, a reunião não definiu se haverá ajuda financeira da União para Pernambuco ou outros estados afetados pelo aumento dos casos de microcefalia. No entanto, ele avaliou que a execução do plano demandará a injeção de recursos públicos. “Nós sabemos que uma ação como essa vai exigir pessoas, especialmente no trabalho de prevenção, visitando as casas, esclarecendo a população. Os municípios têm seus agentes comunitários de saúde, de controle endêmico. Temos que prontificar esse pessoal para atuar de agora e avaliar sua ampliação. Sempre que envolve pessoas, envolve recursos. Mas ainda não há nada definido”, informou Paulo Câmara.

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