Editorial – Em memória do Papa Francisco: um pastor do povo e para o povo

O mundo despede-se, com o coração apertado, de um dos maiores líderes espirituais da nossa era: o Papa Francisco. Homem simples, de gestos profundos e palavras transformadoras, ele foi – e continuará a ser – uma referência de fé, humanidade e coragem moral. O seu legado transcende fronteiras religiosas e políticas, deixando um rastro de luz, diálogo e esperança.

Francisco entrou para a história como o primeiro papa latino-americano e o primeiro jesuíta a ocupar o trono de Pedro. Mas, mais do que títulos, foi a sua prática de vida, o seu estilo pastoral próximo dos pobres, dos excluídos, dos migrantes e das periferias, que fez dele um símbolo de amor e de misericórdia cristã.

O povo brasileiro, em especial, guarda com carinho a lembrança da sua visita em 2013, durante a Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro. Naquela ocasião, vimos de perto o carisma e a empatia de um pontífice que não se isolava nos palácios, mas caminhava entre o povo, abençoando crianças, abraçando idosos e falando diretamente ao coração da juventude. A sua famosa frase – “Quero bagunça nas dioceses” – foi um chamado para uma Igreja viva, ousada e próxima da realidade.

Ontem, em Petrolina, estivemos presentes na emocionante Missa em sufrágio ao Papa Francisco, celebrada na Igreja Catedral pelo bispo diocesano, Dom Antônio Carlos Cruz Santos. A celebração, marcada por orações sinceras e cânticos comoventes, reuniu uma multidão de fiéis que lotaram a igreja. Foi uma expressão de fé e de gratidão pela vida e missão deste Santo Padre, cuja partida deixa saudades, mas cuja memória permanecerá para sempre gravada na alma do nosso povo.

A Missa foi muito bonita, tocante, marcada por momentos de silêncio e reflexão profunda. Dom Antônio Carlos, em sua homilia, destacou o exemplo de simplicidade, coragem e compromisso com os mais vulneráveis deixado por Francisco. Uma verdadeira celebração da vida daquele que foi, verdadeiramente, o papa da misericórdia.

Francisco, o mundo chora a tua ausência, mas celebra tua vida e missão. Obrigado por nos ensinar a amar sem medida, a lutar pela justiça e a nunca perder a esperança. Vá em paz, Santo Padre. A tua luz continuará a guiar os nossos caminhos.

Temer diz que baixa popularidade ‘abala’ mas que será reconhecido ‘lá na frente’

Na última sexta (16), pesquisa Ibope revelou que 13% dos entrevistados avaliaram o governo Temer como ótimo ou bom. (Foto: Internet)

O presidente Michel Temer afirmou nesta quinta-feira (22) que o baixo índice de aprovação da sua gestão “abala” mas não o incomoda para governar. Durante café da manhã com jornalistas no Palácio da Alvorada, o presidente disse que “lá na frente haverá reconhecimento” das medidas adotadas pelo governo.

Na última sexta (16), pesquisa Ibope revelou que 13% dos entrevistados avaliaram o governo Temer como ótimo ou bom. Por outro lado, 46% disseram que o governo é ruim ou péssimo. Em outubro, a aprovação do governo era de 14% contra 39% que desaprovavam a gestão.

“Não abro mão da popularidade. Abala, mas não me incomoda para governar. Lá na frente haverá reconhecimento”, afirmou o presidente.

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