Stop Car: Polícia Civil avalia como positiva operação que desarticulou quadrilha em Petrolina

(Foto: Divulgação/Polícia Civil)

A Polícia Civil de Petrolina desarticulou uma quadrilha especializada em roubos de cargas, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro, na quarta-feira (23). Sob o comando dos delegados Daniel Moreira e Magno Neves, a Operação Stop Car terminou com seis prisões, a recuperação de carga roubada e apreensão de drogas.

Em entrevista na tarde dessa quinta-feira (24) na sede da 26º DESEC, o delegado Magno Neves apresentou um balanço da operação. As investigações foram iniciadas em julho de 2017. “A investigação envolveu 17 alvos, 9 foram presos e os outros encontram-se respondendo em liberdade. A operação visava desarticular uma organização criminosa envolvida em tráfico de entorpecentes, roubo e interceptação de carga roubada e lavagem de dinheiro“, explicou.

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De acordo com as investigações, o grupo utilizava uma empresa de fachada para comercializar drogas, lavar dinheiro e planejar roubo de cargas, tendo atuado na subtração de cargas em Juazeiro. O estabelecimento era gerido por Alysson Michel Sales Vieira e Euclides Ferreira Lima Neto, responsáveis por comprar as drogas e repassar a traficantes menores. A dupla ainda teria pago Kallyff Gil Passos de Brito para esconder uma carga roubada, avaliada em R$ 39 mil, em sua residência.

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Deputado Paulo Maluf é condenado por lavagem de dinheiro

(Foto: Internet)

Em decisão divulgada nesta terça-feira (23) a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) condenou, por 4 votos a 1, o deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) pelo crime de lavagem de dinheiro. Os ministros decidiram fixar a pena em 7 anos, 9 meses e 10 dias de prisão em regime fechado.

Durante o julgamento, os ministros decidiram que o regime fechado é incompatível com o exercício do mandato de deputado federal e, com isso, a Mesa da Câmara será notificada para que declare a perda da função.

A Câmara só será notificada da decisão após publicação no “Diário de Justiça Eletrônico”. O prazo para publicação é de 60 dias. Depois de publicada a decisão, a defesa ainda poderá entrar com recursos no Supremo para questionar determinados pontos da decisão. A Primeira Turma também declarou a perda dos bens objeto de lavagem de dinheiro.

Com informações do G1

Facape realiza palestra sobre lavagem de dinheiro nesta sexta-feira

(Foto: Internet)

O evento será aberto às 14h, no auditório central da Facape. (Foto: Internet)

Na próxima sexta-feira (7), a Faculdade de Ciências Aplicadas e Sociais de Petrolina (Facape) e o Conselho Regional de Contabilidade de Pernambuco (CRC-PE) realizam uma palestra sobre a prevenção à lavagem de dinheiro. O evento, que faz parte do projeto ‘Rota Contábil’, do CRC-PE, será gratuito e aberto ao público

A iniciativa tem como proposta estreitar os laços com as delegacias regionais e contabilistas do interior do Estado, além de proporcionar novas oportunidades de conhecimento a profissionais, estudantes e professores de Ciências Contábeis.

O evento será aberto às 14h, no auditório central da Facape, pelo presidente do CRC-PE, José Gonçalves Campos Filho. Às 15h será a vez da palestra ‘Compliance e prevenção à lavagem de dinheiro de acordo com a resolução CFC 1445/2013’, com o contador Arnaldo Duarte.

As inscrições podem ser feitas no site do conselho. O investimento é um pacote de fralda geriátrica. Outras informações podem ser obtidas pelo e-mail [email protected]

Segundo a Polícia Federal, a campanha de Eduardo Campos, em 2010, pode ter sido financiada por grupo criminoso

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A operação teve início com investigações sobre a compra do avião, logo após o acidente que matou Campos (Foto: Arquivo)

A Operação Turbulência, da Polícia Federal, tem investigado um grupo criminoso que pode ter sido o responsável por financiar a campanha de reeleição do então governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), em 2010. O avião em que Campos estava quando faleceu pode ter envolvimento com todo o esquema. “O esquema foi utilizado para pagar propina na campanha do governador”, afirmou a delegada federal Andrea Pinho, durante entrevista coletiva no Recife.

A operação teve início com investigações sobre a compra do avião, logo após o acidente que matou Campos e outras seis pessoas, mas chegou a um esquema apontado pela PF como responsável pela movimentação de até R$ 600 milhões. Esse montante seria alimentado por recursos de propinas e usado por firmas de fachada e sócios “laranjas” para fazer a lavagem de dinheiro.

A Polícia Federal investiga, agora, a relação entre essas empresas citadas na Turbulência e grupos já envolvidos na Lava Jato e em investigações que estão no Supremo Tribunal Federal (STF).

Nesta terça-feira (21) foram presos quatro empresários suspeitos de integrar e se beneficiar com a organização criminosa – João Carlos Lyra Pessoa de Mello Filho, Eduardo Freire Bezerra Leite, Arthur Roberto Lapa Rosal e Apolo Santana Vieira. Todos foram levados para a sede da PF, no Recife.

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