HU-Univasf desenvolve projeto que ajuda os seus colaboradores a controlar o estresse

O profissional de saúde faz parte de uma das classes trabalhadoras mais afetadas pelo estresse./ Foto: ascom

O profissional de saúde faz parte de uma das classes trabalhadoras mais afetadas pelo estresse./ Foto: ascom

O estresse não é categorizado como uma doença pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Para a maior parte da comunidade médica tradicional, ele é considerado um conjunto de sintomas físicos e emocionais, como: dificuldade de concentração, problemas de memória, ansiedade, mau humor, depressão e distúrbio alimentares.

Segundo um levantamento realizado pela Associação Internacional do Controle do Estresse – ISMA (International Stress Management Association), o Brasil é o segundo país do mundo com níveis de estresse altíssimos. Sete em cada dez brasileiros se consideram estressados no trabalho.

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estresse

Para enfrentar o estresse e a adversidade de forma mais eficaz, deveríamos prestar mais atenção ao que acontece dentro do nosso organismo, segundo um novo estudo cerebral sobre resiliência e por que algumas pessoas parecem ter mais essa capacidade do que outras.

“Quando confrontados com o estresse, quer seja dando uma palestra diante de uma centena de pessoas ou se sentindo pressionando para ganhar a segunda medalha olímpica de ouro, vivenciamos mudanças no corpo”, disse Lori Haase, professora de psiquiatria da Universidade da Califórnia, campus de San Diego, nos Estados Unidos, e principal autora do estudo. O batimento cardíaco acelera, a respiração se torna mais curta e explodem os níveis no sangue de adrenalina e outras substâncias químicas ligadas ao estresse.

Embora a reação ao estresse possa ter resultados desejáveis –“eu preciso de ansiedade para me motivar a escrever um pedido de verba”, disse Haase– é muito fácil que a coisa desande. Segundo ela, permanecer em um estado exacerbado de excitação enfraquece o desempenho físico e mental. Assim, enquanto o organismo deveria reagir a perigos e preocupações, nossas reações ao estresse também deveriam se dissipar na sequência, o mais rapidamente possível.

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