Aprovação de projeto de lei pode causar 1,2 mil demissões no MP-BA

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Ediene Lousado, chefe do Ministério Público Estadual, na Bahia. (Foto: Internet)

A chefe do Ministério Público Estadual, na Bahia, Ediene Lousado, afirmou que caso o Projeto de Lei Complementar 257/2016, que trata da renegociação das dívidas dos estados e que está em tramitação na Câmara dos Deputados, seja aprovado, aproximadamente 1.2oo funcionários deverão ser demitidas para que as exigências das novas regras sejam atendidas.

“Nós não somos contrários ao refinanciamento das dívidas, mas somos contrários ao tratamento dado aos estado que não estão endividados. Os estados nordestinos compõem menos de 10% da dívida, então os estados nordestinos não podem pagar essa conta. Os MPs vão ter que fechar suas portas para pagar as dívidas dos outros estados? Nós teríamos que colocar como despesa de pessoal o que não é tratado como despesa de pessoal e ultrapassaríamos o limite prudencial e teríamos, para nos adequar, que demitir servidores. Seriam 1.209 demissões na Bahia. Nos tornaríamos deficitários”, afirmou Ediene.

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TIM confirma demissões do setor de teleatendimento

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A unidade de Prazeres da Tim, onde funciona o teleatendimento da operadora, realizou na manhã desta sexta-feira a demissão dos 1200 funcionários do setor. No lugar do call center assumirão três empresas localizadas no Rio de Janeiro. A decisão provocou insatisfação e surpresa dos funcionários que chegaram para trabalhar e foram chamados para assinar a saída. De acordo com relatos, houve tumulto em frente a empresa durante esta manhã.

“Estou indo para o turno da tarde, mas sei que vou lá para chorar, assinar minha demissão e me despedir dos colegas. Desde ontem eles estão retirando os computadores das salas. No setor que eu estou são 500 pessoas e não tivemos nenhum posicionamento dos nossos chefes. Muitos deles nem participaram das reuniões e também ficaram surpresos”, conta um funcionário que trabalha na Tim há quatro anos e preferiu ter sua identidade preservada.

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Governo baiano fecha 35 lojas da Cesta do Povo

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Até ontem (22), foram fechadas  35 lojas da Cesta do Povo pela Empresa Baiana de Alimentos (Ebal). Desde o início de dezembro passado  até o final de janeiro, o governo baiano já havia fechado 20 lojas.

Segundo comunicado feito pela Ebal quatro das 15 lojas da Cesta do Povo a serem fechadas estão ligadas à central de distribuição de Buerarema. São as unidades de Itaju do Colônia, Itambé, Caatiba e Potiraguá. Também vão ser fechadas as unidades em Iguaí, Nova Canaã, Poções, Queimadas, Monte Santo, Esplanada, Entre Rios, Cardeal da Silva, Acajutiba, Itanagra e Salvador (Jardim Nova Esperança).

A Ebal/Cesta do Povo deverá ir a leilão, na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), em março. A data ainda não foi divulgada. O preço mínimo divulgado pelo Governo Baiano foi R$ 81 milhões.

Demissões e incertezas quanto ao futuro têm deixado funcionários apreensivos, mesmo aqueles concursados. A maior queixa de quem ainda não foi demitido é a falta de transparência no processo.

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