Com representatividade de matrizes africanas, Cortejo Afro desfilou na festa do momo em Petrolina

Nesse sábado (10), a mistura de ritmos abrilhantou a primeira noite de carnaval em Petrolina. Trazendo representatividade para as ruas, o Cortejo Afro comemorou seus 22 anos. Com pouco mais de 100 pessoas, entre eles pais, mães e filhos de santos, o respeito à cultura e a diversidade marcaram o cortejo pelas ruas da cidade.

Para o Coordenador do Cortejo Afro, Antônio Matos, manter a tradição é existir e resistir. “Já temos 22 anos desfilando e é uma forma de manter viva a nossa tradição. O carnaval de Petrolina é conhecido por sua diversidade, o povo daqui fomenta a cultura. Esse é o momento de representatividade onde dizemos: existimos e resistimos”, expressou.

Alinhados com vestimentas e acessórios que enfatizam a expressão da cultura negra, por todo o percurso o Cortejo propagou axé e muitas bênçãos através dos ramos com folhas e flores, água de cheiro e alfazema. Os integrantes chamaram a atenção do público por onde passavam. Para a foliã Ana Melina Matos, o momento fortalece a história e a cultura desses povos. “Quando nos remetemos ao processo histórico, é o povo de matriz africana que traz essa manifestação cultural. Ver isso sendo preservado no carnaval de Petrolina nos certificamos do fortalecimento desses povos”, enfatizou.

 

Débora Sousa/Ascom Secretaria de Saúde

Fotos: Deivid Menezes