PF desarticula quadrilha que movimentava R$ 3 bilhões por ano em contrabando

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As investigações começaram em 2013 e detectaram a existência de quatro grupos criminosos que, quase que diariamente, pousavam e decolavam seus aviões da cidade de Salto Del Guairá, no Paraguai. Foto: arquivo

Uma organização criminosa que atuava em vários estados e movimentava anualmente cerca de R$ 3 bilhões em mercadorias contrabandeadas é alvo de uma operação da Polícia Federal (PF) na manhã de hoje (16).

A Operação Celeno envolve várias equipes que somam 360 policiais. Eles cumprem 138 mandados judiciais, sendo 28 mandados de prisão preventiva, 15 de prisão temporária, 18 de condução coercitiva e 77 de busca e apreensão, nos estados do Paraná, de São Paulo, do Espírito Santo e de Minas Gerais.

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‘Japonês da Federal’ vai trabalhar com tornozeleira eletrônica

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Ishii havia sido preso no último dia 7, depois de condenado por facilitação ao contrabando. / Foto: arquivo

O policial federal Newton Ishii, conhecido com “Japonês da Federal”  por acompanhar presos da Operação Lava Jato, colocou uma tornozeleira eletrônica nesta sexta-feira (10). O policial foi autorizado a voltar a trabalhar na Polícia Federal.

Ishii havia sido preso no último dia 7, depois de condenado por facilitação ao contrabando a quatro anos, dois meses e 21 dias de prisão. Ele ficou detido em uma sala do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope). Agora, volta a trabalhar a partir de segunda-feira (13), mas, cumprindo a pena em regime semiaberto harmonizado, terá de ficar recolhido em casa à noite e durante os fins de semana.

Japonês da Federal é preso em Curitiba

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As investigações mostraram que os agentes facilitavam a entrada de contrabando no país, pela fronteira com o Paraguai, em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná. Foto: arquivo

Um dos personagens mais conhecidos da Operação Lava Jato, foi preso nesta terça-feira (07), em Curitiba. O policial federal Newton Ishii, chamado de Japonês da Federal e conhecido por conduzir os presos da operação, está detido na Superintendência da Polícia Federal na capital paranaense.
O Japonês foi condenado a quatro anos e dois meses, em 2003, em virtude da Operação Sucuri, que descobriu envolvimento de agentes na entrada de contrabando no país. O mandado foi expedido pela Vara de Execução Penal Justiça Federal de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná.

As investigações mostraram que os agentes facilitavam a entrada de contrabando no país, pela fronteira com o Paraguai, em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná. O caso tramita sob segredo de Justiça.

Com informações de G1
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