Empresa que prestou serviço à Codevasf foi alvo de operação nessa semana (Foto: CODEVASF)
O superintendente da 3ª Superintendência Regional da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), Aurivalter Cordeiro foi entrevistado nessa sexta-feira (13), no programa Super Manhã com Waldiney Passos, na Rádio Jornal Petrolina e comentou sobre a operação da Polícia Federal que investiga lavagem de dinheiro na Operação Mapa da Mina.
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Aurivalter ressaltou que nenhuma notificação da PF ou da Controladoria Geral da União (CGU) chegou à instituição. “Em instante algum coloca-se o nome da Codevasf de Petrolina. Nós não fomos notificados, nem nada. Alguém deve ter verificado que a empresa Alforge prestou serviço a Codevasf no período de 2014 a julho de 2016, mas essa empresa teve a licitação vencida”, explicou.
Envolvimento da empresa no esquema
A Alforge é uma das alvos da operação deflagrada na última quarta-feira (11). A PF acredita que ela tenha sido beneficiada em certames. Políticos da capital que são proprietários de casas lotéricas também estariam envolvidos no esquema de lavagem do recurso público.
Contudo, Aurivalter reafirmou que o contrato firmado com a empresa preencheu todos os requisitos, inclusive no processo licitatório no qual a Alforge foi vencedora. “O que soubemos foi através dos Blogs e imediatamente fizemos uma nota. Qualquer um pode ter acesso e ver que a contratação [da Alforge] foi regular e houve a rescisão contratual por conta da justiça“, reiterou.
