
A decisão foi tomada após pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR). (Foto: Internet)
A quebra do sigilo bancário do presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão (PMDB-MA), foi autorizada pelo ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF).
A procuradoria afirmou que há “fortes indícios” de que Maranhão recebeu vantagens “indevidas” para atuar em diversas prefeituras a favor de um esquema ilegal que direcionava investimentos de regimes de previdência de servidores públicos municipais.
Em nota divulgada na manhã desta segunda-feira (4), a assessoria de Maranhão disse que o presidente interino da Câmara está “tranquilo” e que, na opinião dele, a quebra de sigilo é “absolutamente normal” dentro de uma investigação. “Quanto mais se investigar, mais se concluirá pela absolvição”, afirmou a assessoria.
A investigação sobre Maranhão foi aberta em 2013 no STF a partir da Operação Miqueias, que desmontou um esquema que teria desviado ao menos R$ 50 milhões da previdência de servidores de prefeituras de nove estados e do Distrito Federal.
Com informações do Globo.com