Sobe para seis o número de mortos após desabamento de prédio em Olinda

O Corpo de Bombeiros de Pernambuco resgatou mais um corpo nos escombros do prédio que desabou em Olinda. A sexta vítima foi removida na madrugada deste sábado (29), elevando para seis o número de mortes. Outras cinco pessoas foram resgatadas com vida.

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Segundo os bombeiros, o corpo encontrado era de uma mulher de 60 anos. Nessa tragédia, a vítima mais jovem é um adolescente, de 13 anos. O Edifício Leme foi interditado em 2000, mas foi invadido e os apartmentos foram alugados para outras pessoas.

Após o desabamento, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) emitiu uma nota, ratificando a informação sobre a interdição do prédio e a luta por indenizações às famílias que moravam no local nos anos 2000.

“Após vistoria em que foram constatados sérios problemas que comprometiam a segurança da edificação, o Edifício Leme foi interditado pelo Município de Olinda em 15 de março de 2001, com a determinação de desocupação dos imóveis pelos moradores originários. O fato levou o Ministério Público a ajuizar a Ação Civil Pública protocolada sob o número  0012541-89.2002.8.17.0990, por meio da qual a Justiça determinou que os demandados assumissem os custos com despesas de moradia para os proprietários das unidades habitacionais“, reforçou o MP.

Já a Prefeitura de Olinda, também em nota, disse que “dezenas de ações foram movidas pela Procuradoria do Município. Como exemplo, têm-se os casos dos edifícios Verbena e JK, onde a Caixa Seguradora, responsável pela Guarda e Conservação dos prédios, foi obrigada a demolí-los, realocando eventuais ocupantes”.

Contudo, “a seguradora se recusa a dar cumprimento à ordem judicial. E isso mesmo sendo cobrada multa diária no caso de descumprimento”, disse a gestão municipal.

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