SINPOL-PE se pronuncia sobre as punições dadas aos Policiais Civis que estavam sendo investigados

O Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (SINPOL-PE) emitiu uma nota sobre as punições aplicadas aos Policiais Civis que estavam sendo investigados por irregularidades nas condutas adotadas durante o exercício de suas atividades. As investigações foram conduzidas pela Corregedoria da Secretaria de Defesa Social (SDS).

Entre as punições aplicadas, a Corregedoria afirmou que um escrivão foi denunciado por falta de urbanidade e, segundo colegas, por falta de higiene pessoal, coletiva e de ausência de devidos cuidados com segurança na Delegacia.

Em outro caso, a segunda portaria puniu um comissário afirmando que houve “desrespeito”, “falta de urbanidade” e “uso de postura agressiva, e sem educação” em uma fiscalização promovida pela Corregedoria Geral da SDS.

Na terceira situação uma agente de Polícia foi punida por se negar a atender ocorrência em horário de almoço. Por último, um agente foi penalizado por descumprimento da determinação de seu chefe imediato com relação à confecção de um boletim de ocorrência para registrar situação envolvendo uma viatura policial na cidade de Ipubi.

De acordo com o Presidente do SINPOL-PE, Rafael Cavalcanti, essas punições precisam ser avaliadas, pois aparentam ser exageradas e/ou poderiam ser solucionadas de outra maneira. “Óbvio que o Policial Civil tem várias obrigações, dentre elas a de atender e tratar bem, tanto a população quanto os colegas. Mas, às vezes ficamos estarrecidos, perplexos, com as decisões da Corregedoria, muitas vezes punindo por coisas banais, coisas que poderiam ser solucionadas de outra forma, e acabam banalizando a punição, muitas delas decorrentes de perseguições ou mal entendidos entre os chefes e os policiais de base, que poderiam ser solucionados de outra forma, outras vezes não vemos esse mesmo rigor em casos semelhantes cometidos por servidores do alto escalão. Isso acaba desestimulando o Policial e a Corregedoria a afastar-se do seu papel principal, que é procurar investigar e punir os servidores que, porventura, se utilizam da função para cometimento de ilegalidades. Essa é a grande questão”, aponta Rafael Cavalcanti.

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