Rússia anuncia mobilização de 300 mil homens e faz ameaça nuclear

Foto: Twitter/Reprodução

No que já está sendo considerado nos meios diplomáticos como o início de uma das fases mais perigosas da guerra na Ucrânia, o presidente russo Vladimir Putin elevou a tensão ao anunciar na quarta-feira uma mobilização militar parcial na Rússia, a primeira que vive o país desde a Segunda Guerra Mundial.

O Kremlin, mesmo diante da abertura da Assembleia-Geral da ONU (Organização das Nações Unidas), também voltou a flertar com a opção nuclear, alertando que vai usar de “todos os meios disponíveis” diante do que Putin chama da tentativa do Ocidente de “destruir nosso país”.

Em declaração em rede nacional, o presidente russo voltou a culpar as nações ocidentais por iniciarem uma guerra por procuração com a Rússia. Instantes depois da alocução de Putin, o alto comando russo indicou que a mobilização do país poderá envolver 300 mil soldados, além de um aumento no financiamento para impulsionar a produção de armas da Rússia.

Uma parcela dos líderes militares do Ocidente indicou que tal gesto por parte do Kremlin evidencia que a invasão da Ucrânia está “fracassando” e que as medidas — inclusive um referendo neste fim de semana em áreas ocupadas para anexar ao território russo — seriam provas das dificuldades que Moscou enfrenta. Com mais de sete meses de guerra, o governo Putin jamais divulgou quantos de seus soldados morreram em batalha.

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