Enquanto a Prefeitura de Petrolina fala em fechamento e possível venda do matadouro público, a cidade de Riacho das Almas (PE) dá exemplo e retomou nesta quarta-feira (23) o funcionamento do Matadouro Municipal, que foi interditado pelo Ministério do Trabalho no final de outubro.
O local passou por uma ampla reforma, foi substituída toda a parte elétrica, a caldeira utilizada para aquecer a água usada na higienização dos miúdos dos animais, o estreitamento do brete para diminuir a movimentação dos animais, pintura de todo o prédio entre outras adequações.
Uma consultoria técnica em segurança do trabalho foi contratada para apontar as melhorias que precisavam acontecer no local. Entre elas, o fornecimento de todos os equipamentos de proteção individual (EPI’s) como capacetes, botas e um novo fardamento.
Foram instaladas plataformas sobre o curral para que os trabalhadores não tenham contato direto com o gado que será abatido, instalação de corrimões para proteger os trabalhadores que executam suas funções na plataforma de abate, e estrutura para que eles usem cinto de segurança.
A partir da próxima semana, os trabalhadores passarão a utilizar também uma pistola para atordoamento dos animais que serão abatidos. O equipamento ainda não chegou ao município devido a atrasos do fornecedor. “Agora o matadouro de Riacho das Almas está oferecendo o mínimo de risco possível para os trabalhadores. Atendemos não só as exigências feitas pelo Ministério do Trabalho, como também cumprimos outras melhorias para deixar o local com condições de trabalho totalmente adequadas para os 23 funcionários que trabalham aqui”, afirmou a técnica de segurança do trabalho responsável pela consultoria Fabiana Flávia Silva.
O abate de animais no matadouro de Riacho das Almas é realizado sempre às quartas, sextas e domingos. Em média, o município abate por semana 70 animais.