Consumidores de Petrolina (PE) e Juazeiro (BA), não conseguem fazer a compra que fez mês passado com o mesmo preço é que a cada dia surge um novo aumento, e para driblar a crise financeira muitos preferem escolher produtos com marcas inferiores e mais baratas. A informação é constatada, por meio de uma pesquisa que avalia o Índice da Cesta Básica (ICB) do mês de novembro, realizada pelo Colegiado de Economia da Faculdade de Ciências Aplicadas e Sociais de Petrolina (Facape).
De acordo com a pesquisa, o preço dos alimentos subiu mais de 10% nas duas cidades. Essa é a primeira vez que a instituição de ensino registra um aumento tão significativo, em 12 meses, desde o início da pesquisa.
O ICB apontou inflação de 14,29% em Petrolina e 15,16% em Juazeiro. O atual custo da cesta básica para os petrolinenses é de R$ 293,51, já para os moradores da cidade baiana, R$280,84. Segundo o coordenador da pesquisa, Dr. João Ricardo de Lima, esta última pesquisa confirmou a tendência de alta nos preços que já vinha acontecendo desde o mês de outubro.
Tomate, banana, açúcar, feijão, óleo de soja e arroz estão entre os produtos mais caros da cesta básica. O aumento no preço do tomate é explicado pela baixa oferta em várias regiões produtoras e pela qualidade ruim devido ao excesso de chuvas. As chuvas no Sul do país também dificultaram a colheita do arroz, o que elevou o preço de um dos principais alimentos da refeição do brasileiro. O preço do óleo de soja é reflexo da desvalorização da moeda brasileira frente ao dólar e ao euro.
A recomendação continua sendo pesquisar as melhores ofertas e preços oferecidos nos mercados. A pesquisa do ICB está disponível em nosso blog clique aqui e confira.