A Polícia Federal (PF) iniciou uma operação nesta terça-feira (7) para investigar ameaças sofridas pelo presidente do União Brasil (UB), Antonio Rueda. Em março deste ano, suas casas de praia em Toquinho, no Litoral Sul pernambucano, foram danificadas por um incêndio.

Segundo a PF, a Operação Stasis cumpre cinco mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em cidades do interior de Pernambuco. As localidades exatas não foram divulgadas pela PF em Pernambuco, que informou que todas as informações serão repassadas em Brasília.

As investigações tiveram início na Polícia Civil do Distrito Federal e, devido ao declínio da competência para o STF, passaram a ser conduzidas pela Polícia Federal.

As casas de praia de Antônio Rueda e de sua irmã, Maria Emília Rueda, foram incendiadas na noite de 11 de março, após o presidente do União Brasil registrar ocorrência sobre ameaças de morte recebidas. Rueda estava em Miami, nos Estados Unidos, quando foi informado do incêndio.

Vídeos divulgados nas redes sociais mostraram os imóveis destruídos pelas chamas. Dias depois, a polícia identificou indícios de crime no incêndio, como declarou o secretário de Defesa Social de Pernambuco, Alessandro Carvalho, durante coletiva de imprensa.

Antônio Rueda foi eleito presidente do União Brasil em 29 de fevereiro. Um dia antes de sua eleição, ele apresentou uma representação criminal contra Luciano Bivar, na Delegacia Especial de Crimes Cibernéticos (DRCC) da Polícia Civil do Distrito Federal, buscando investigação das supostas ameaças. Rueda relatou à polícia que as ameaças foram feitas por Bivar através do telefone do deputado federal Marcelo Freitas, que intermediou o contato.

Fonte Diário de Pernambuco