
(Foto: Folhapress)
Os médicos que atenderam Jair Bolsonaro (PSL) concederam entrevista coletiva na noite de quinta-feira (6) e afirmaram que o candidato à Presidência da República não terá alta imediata. “Antes de uma semana ou dez dias, ele não vai receber alta”, afirmou o médico Luiz Henrique Borsato, da Santa Casa de Juiz de Fora.
LEIA TAMBÉM:
VÍDEO: Bolsonaro comenta atentado sofrido ontem
Polícia Federal prende homem acusado de esfaquear Bolsonaro (PSL)
Bolsonaro é esfaqueado em ato de campanha em Juiz de Fora (MG)
Borsato foi um dos cirurgiões que atendeu Bolsonaro, após o candidato ser atacado em um ato público ontem. O deputado federal foi socorrido por apoiadores e segundo os médicos, provocou lesões internas “graves e colocaram em risco a vida do paciente”.
Ele foi submetido a cirurgia de urgência chamada laparotomia exploradora, quando o abdômen é aberto para que a cirurgia possa corrigir as lesões provocadas pela facada. O procedimento detectou que o intestino grosso foi transfixado pela faca e que houve também três lesões no intestino delgado. A facada atingiu ainda uma veia do abdômen.
Repercussão
Ainda na quinta-feira, todos os presidenciáveis repudiaram o ataque e cancelaram suas agendas em respeito e solidariedade a Bolsonaro. O presidente Michel Temer (MDB) também condenou o ato e solicitou reforço na segurança dos candidatos à Presidência.
Adélio Bispo de Oliveira, de 40 anos, responsável pelo ataque foi preso imediatamente e na delegacia, afirmou ter recebido uma ordem superior para o ataque. Ele tem passagem pela polícia em 2013, pelo crime de lesão corporal.