O corpo do pequeno Miguel Ryan, um garotinho de apenas seis anos, que foi vítima de um brutal assassinato perpetrado por sua própria mãe, aguarda ainda a identificação de um familiar no Instituto de Medicina Legal (IML) da Paraíba.
Até o momento, nenhum parente se apresentou para realizar o reconhecimento e dar os devidos encaminhamentos para o sepultamento da criança, deixando as autoridades preocupadas com a situação.
De acordo com relatos dos vizinhos, gritos desesperados da criança foram ouvidos nas primeiras horas da manhã, o que levou a Polícia Militar até o local do crime. Ao chegarem, os policiais testemunharam uma cena chocante: o corpo decapitado de Miguel estava ao lado da mãe, Maria do Rosário Mendes, que estava ferida no tórax e em estado de descontrole mental.
Diante da tentativa de ataque com duas facas por parte da mulher, os policiais se viram obrigados a utilizar seus armamentos, efetuando cerca de 10 disparos para conter a agressora. Maria do Rosário foi então socorrida e levada para o Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa, onde seu estado de saúde é considerado grave.
As primeiras informações levantadas apontam para a possibilidade de Maria estar envolvida em práticas de rituais macabros, evidenciadas pela presença de vídeos relacionados a decapitações e a um gato agonizante no local do crime. Testemunhas também relataram ter ouvido música de teor ritualístico vindo do apartamento nos dias que antecederam o ocorrido, aumentando as suspeitas sobre a motivação por trás do crime brutal.
O caso, que teve início por volta das 4h da manhã, está sob investigação da Polícia Civil, que possui um prazo de 10 dias para concluir o inquérito com base nos laudos periciais. A mente perturbada da acusada e suas possíveis ligações com rituais macabros estão sendo minuciosamente analisadas pelas autoridades, a fim de esclarecer os detalhes desse crime hediondo.
Fonte A Notícia Alagoas