Na última terça-feira (14), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tomou a decisão de demitir Jean Paul Prates do cargo de presidente da Petrobras. A substituta indicada para o cargo é Magda Chambriard.

A demissão de Prates foi realizada pessoalmente por Lula, na presença do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e do ministro da Casa Civil, Rui Costa. Segundo informações de fontes próximas, a decisão de demitir Prates já vinha sendo ponderada há algum tempo, devido a uma série de desentendimentos entre ele e o governo.

Os conflitos, em particular com Silveira, tornaram a permanência de Prates insustentável aos olhos do governo. Um episódio que contribuiu para essa decisão foi a controvérsia em torno do pagamento de dividendos aos acionistas da Petrobras, quando Prates se absteve na votação, indo contra a orientação do governo.

Após sua demissão, Prates mencionou “intrigas palacianas”, sugerindo que a medida foi motivada por questões políticas mais do que por desempenho. Ele ressaltou que respeita a decisão, mas expressou sua opinião de que foi vítima de intrigas.

Em um comunicado divulgado na noite da terça-feira, a Petrobras anunciou o “encerramento antecipado do mandato” de Prates como presidente, de forma negociada. Além disso, Prates afirmou que pretende apresentar sua renúncia ao cargo de membro do Conselho de Administração da empresa.

Magda Chambriard, a indicada para substituir Prates, possui uma extensa experiência no setor, tendo sido diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) durante o governo Dilma Rousseff (PT).

As informações são do G1