Em nota encaminhada à imprensa, nesta sexta-feira (11), a juventude do PT de Juazeiro repudiou a fala do superintende de cultura, Júnior Mota, que atacou toda a comunidade piauiense que vive em Juazeiro.
De acordo com a nota, o superintendente de cultura teria dito que “os piauense são um bando de fariseus, que saíram da seca, do sol e do chão rachado para chegar em Juazeiro e ficarem ricos, que eles deviam respeitar Juazeiro”, destacou a nota.
Sobre o ocorrido, a Secretaria de Cultura de Juazeiro, a qual o servidor é lotado, disse em nota que os “comentários proferidos pelo servidor Junior Mota, que se encontrava fora do horário de serviço e do ambiente de trabalho, não representam o pensamento da gestão municipal, que repudia qualquer tipo de preconceito e que irá apurar a conduta do servidor”.
Confira a nota da Juventude do PT na íntegra
Juventude do PT repudia fala xenofóbica do superintendente de cultura de Juazeiro
A juventude do PT de Juazeiro vem a público repudiar a fala do superintende de cultura, Júnior Mota, que atacou toda a comunidade piauiense que vive em Juazeiro.
Segundo o superintendente “os piauense são um bando de fariseus, que saíram da seca, do sol e do chão rachado para chegar em Juazeiro e ficarem ricos, que eles deviam respeitar Juazeiro”
O superintendente bolsonarista desconhece a diversidade do povo juazeirense, afinal, Juazeiro não é somente de quem nasceu aqui, mas também de escolheu viver aqui. Assim como todos os juazeirenses que nasceram aqui, os piauienses que escolherem viver aqui merecem todo RESPEITO.
Respeito esse que parece ser algo difícil para o superintendente, afinal não é a primeira vez que o mesmo tenta desqualificar um povo ou um segmento.
Em Juazeiro não se pode ter espaço para o ódio enraizado contra as pessoas que vivem e constroem a nossa cidade, como alguém que distribui ódio gratuito pode construir a política pública de cultura em nossa cidade? Logo a cultura que é tão diversa e tão acolhedora. Por isso publicamente pedimos a prefeitura municipal de Juazeiro a exoneração e a retração publica do superintende Júnior Mota.
