Homicídios em Camaragibe: sete policiais militares tem afastamento ampliado para qualquer função pública

A Primeira Vara Criminal da Comarca de Camaragibe, pertencente ao Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), determinou na segunda-feira (18) que os sete policiais militares em liberdade provisória, relacionado aos homicídios de membros de uma família na região, estão proibidos de exercer qualquer função pública.

Esta decisão estendeu o afastamento anterior, que limitava suas atividades à 2ª Seção do Estado Maior da Polícia Militar ou a outros núcleos de inteligência da corporação, além de vetar lotação no 20º Batalhão de Polícia Militar de Pernambuco (20º BPM/PE).

Os sete acusados  também foram proibidos de se comunicar com testemunhas das vítimas e, agora, não podem manter contato com os parentes das vítimas, seja de forma presencial ou por meios eletrônicos, incluindo aplicativos de mensagens e redes sociais.

Enquanto o processo estiver em curso, os cinco policiais militares restantes acusados pelos mesmos homicídios permanecem detidos preventivamente. A ampliação do afastamento para abranger qualquer função pública para os sete PMs em liberdade foi solicitada pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE), argumentando que o afastamento parcial representava um risco para o processo e para a sociedade.

A juíza de Direito da Primeira Vara Criminal da Comarca de Camaragibe, concordou com o pedido, destacando a possibilidade de os acusados ocuparem outros cargos na Polícia Militar de Pernambuco. A decisão pode ser objeto de recurso pela defesa dos sete acusados.

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