Joyce Sousa Araújo, de 21 anos, teve morte cerebral decretada em 1º de janeiro após sofrer um aneurisma, mas segue viva por aparelhos na Santa Casa de Rondonópolis (MT). A decisão médica visa dar ao bebê, que está no sexto mês de gestação, uma chance de sobreviver.
De acordo com João Matheus Silva, marido de Joyce, ela começou a sentir fortes dores de cabeça durante a gravidez, um sintoma que não tinha antes. No dia 20 de dezembro, em Jaciara (MT), Joyce desmaiou e foi levada ao hospital.
Seu quadro piorou rapidamente e, após ser transferida para Rondonópolis, passou por cirurgias, mas foi diagnosticada a morte cerebral. O bebê está sendo monitorado pela equipe de obstetrícia, e o objetivo é prolongar a gestação até o sétimo mês para aumentar as chances de sobrevivência. Ainda não há previsão para o parto.
Joyce trabalhou como vendedora antes da gravidez e deixa duas filhas, de 3 e 7 anos. Ela e João, juntos há seis anos, mudaram-se de Tocantins para Mato Grosso em busca de melhores oportunidades.
“Só queríamos conquistar nossas coisas com nossos filhos, mas não era da vontade de Deus”, lamentou João. O caso emociona a comunidade e ilustra a dedicação da equipe médica para salvar a vida do bebê diante de uma tragédia familiar.
As informações são do G1 MT