“Ele não teve o direito de se defender”, diz família de Josemario Lins após prisão

A família de Josemário Lins, que foi preso durante a operação “Falsas Promessas”, deflagrada pela Polícia Civil, veio a público para prestar esclarecimentos a respeito da detenção do influencer digital. Em nota publicada no seu Instagram, Clarissa Sampaio, esposa de Josemário, afirmou que “ele não teve o direito de se defender”.

Josemário foi preso na última quinta-feira (5), quando teve sua prisão preventiva decretada pela justiça. Após audiência de custódia, ele continuou detido e foi encaminhado para o Conjunto Penal de Juazeiro, na Bahia.

Clarissa defendeu a integridade dos sorteios realizados pelo influencer digital e afirmou que “ao contrário do que aconteceu com alguns dos demais rifeiros e empresas citadas na investigação, todos os sorteios feitos pela Prêmio do Vale foram realizados e os prêmios foram entregues aos devidos donos”.

Ainda de acordo com ela, “as documentações comprobatórias estão e continuarão à disposição da justiça”.

A respeito das acusações feitas contra seu marido através das redes sociais, Clarissa criticou o “júri da internet” e afirmou que “o cidadão Josemario Lins é réu primário. Ele não teve o direito de se defender, portanto, conforme o princípio constitucional de presunção de inocência, até que haja sentença transitada em julgado, ele é considerado inocente”.

Outro ponto destacado pela esposa de Josemário foi o fato da tentativa de vincularem o influencer ao tráfico de drogas. “O fato é que tentam vincular o nome de Josemario ao tráfico de drogas, como se houvesse uma relação habitual, a qual não se confirma na prática. Prova disso, tal qual foi mostrado na própria reportagem, não houve apreensão de drogas ou afins, e sim de bens e itens pessoais”.

Por fim, ela afirmou que espera ansiosa pelo esclarecimento dos fatos e disse acreditar na justiça do homem e de Deus.

Confira a nota pública na íntegra.

“Nós, familiares de Josemario Lins, viemos por meio dessa nota pública esclarecer algumas das informações que foram amplamente divulgadas sobre ele, bem como contar parte daquilo que tem acontecido conosco nesses últimos dias.

Para começar, insta esclarecer que, ao contrário do que aconteceu com alguns dos demais rifeiros e empresas citadas na investigação da operação “Falsas
Promessas”
‘, todos os sorteios feitos pela Prêmio do Vale foram realizados e os prêmios foram entregues aos devidos donos. As documentações comprobatórias estão e continuarão à disposição da justiça.

Outra informação importante é que o cidadão Josemario Lins é réu primário. Ele não teve o direito de se defender, portanto, conforme o princípio constitucional de presunção de inocência, até que haja sentença transitada em julgado, ele é considerado inocente.

Dito isso, o “júri da internet”, blogs e sites não podem continuar tendo o papel claro de tentar transformá-lo em algo que ele nunca foi, sem que para isso tenhamos a oportunidade de esclarecer todos os fatos, apresenta-los à justiça e seguir o rito processual previsto.

O fato é que tentam vincular o nome de Josemario ao tráfico de drogas, como se houvesse uma relação habitual, a qual não se confirma na prática. Prova disso, tal qual foi mostrado na própria reportagem, não houve apreensão de drogas ou afins, e sim de bens e itens pessoais.

Nos autos, Josemário teria recebido um pix “suspeito” que foi enviado por uma pessoa que a Polícia aponta como investigada pelos crimes de tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. Porém, em contraposição a este fato, informamos que não temos como rastrear a origem do recurso que as pessoas utilizam durante a compra de rifas e que o valor em questão pago por essa pessoa equivale a apenas 0,2% dos aportes totais recebidos nos últimos meses.

Oportunamente, para efeitos de esclarecimentos, parte dos bens apreendidos na operação foram de pessoas que não têm qualquer vínculo com a investigação ou com a Prêmios do Vale e que, portanto, não deveriam ter sido recolhidos.

Esperamos ansiosos para que tudo se esclareça o mais rápido possível e reiteramos nossa crença na justiça do homem e de Deus. Ficamos à disposição para qualquer esclarecimento adicional”.

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