O deputado federal Gilvan da Federal (PL-ES) se retratou, nesta quinta-feira (10), após fazer declarações polêmicas em que desejava a morte do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O episódio ocorreu durante uma sessão da Comissão de Segurança da Câmara, quando o parlamentar, visivelmente irritado, afirmou que desejava que Lula morresse.

Em sua manifestação, Gilvan repetiu diversas vezes o desejo de que o presidente morresse, chegando a comparar a situação com a morte de uma pessoa “que nem o diabo quer”. O comentário gerou grande repercussão nas redes sociais e críticas de diferentes segmentos da sociedade, incluindo outros políticos e membros da oposição.

Após o tumulto causado pela fala, o deputado pediu desculpas no plenário, reconhecendo o exagero em suas palavras. “Eu aprendi com o meu pai que um homem deve reconhecer os seus erros”, disse. “Um cristão não deve desejar a morte de ninguém. Eu não desejo a morte de qualquer pessoa, mas continuo entendendo que Luiz Inácio Lula da Silva deveria estar preso, deveria pagar por tudo que ele fez de mal ao nosso país, mas reconheço que exagerei na minha fala. Peço desculpas“, afirmou o parlamentar.

A declaração do deputado gerou reações de repúdio em diferentes setores, com críticas sobre o tom agressivo e desrespeitoso das palavras proferidas. A situação destaca a crescente polarização política no Brasil, que muitas vezes resulta em manifestações de ódio e desrespeito entre líderes e eleitores.