Concurso da Polícia Militar de Pernambuco e do Corpo de Bombeiros deve ser anunciado na próxima semana

O concurso da Polícia Militar de Pernambuco e do Corpo de Bombeiros Militar deve ser anunciado no começo da próxima semana. O anúncio deve ser feito pela governadora Raquel Lyra, que também apresentará, oficialmente, o programa Juntos pela Segurança – em substituição ao Pacto pela Vida.

Havia uma expectativa de que o anúncio sobre o concurso da Polícia Militar de Pernambuco e do Corpo de Bombeiros Militar fosse feito nessa semana, mas outras agendas da governadora e chegada do feriadão contribuíram para o adiamento. No último dia 30 de março, durante o Debate da Super Manhã, na Rádio Jornal, a secretária de Defesa Social, Carla Patrícia Cunha, confirmou que os concursos da segurança pública seriam anunciados em abril.

Mais de 2 mil vagas para soldado da Polícia Militar de Pernambuco estão previstas. Haverá vagas também para oficiais. Número total pode chegar a 3 mil Além disso, 300 vagas para o Corpo de Bombeiros Militar devem ser anunciadas.

A secretária estadual descartou uma possível convocação de pessoas que participaram do concurso da Polícia Militar realizado em 2018. Dessa última seleção, ingressaram 1.885 PMs entre os anos de 2019 a 2022. Carla Patrícia ainda anunciou que o governo estadual pretende realizar concursos para a segurança pública a cada dois anos. Atualmente, o efetivo da Polícia Militar de Pernambuco é de aproximadamente 16,5 mil profissionais.

O número mínimo ideal seria de 27.672, ou seja, faltam mais de 11 mil PMs nas ruas para garantir, de forma mais eficaz, a segurança da população. O Corpo de Bombeiros conta com 2.465 profissionais na ativa. Já a Polícia Civil, 5.032. A Polícia Científica conta com 645. Ainda não há previsão para anúncio de vagas para essas duas operativas.

A entrada de novos policiais militares – que só deve acontecer no ano de vem, após o curso de formação dos aprovados – deve aliviar também a situação do efetivo atual, que reclama da sobrecarga de trabalho.

PMs relatam uma rotina de pressão por metas e exigência de participação em plantões extras nos dias de folga. Muitos militares afirmam que estão esgotados de tantos dias consecutivos trabalhados e sem intervalo para descanso. Por causa disso, segundo eles, os casos de ansiedade, depressão e afastamentos para tratamento de saúde se multiplicam nos batalhões. JC Online

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