Comerciários de Petrolina definem pauta de negociação e iniciam campanha salarial

(Foto: ASCOM)

A data base para o reajuste salarial dos trabalhadores do comércio de Petrolina (PE), é 1º de março, mas a categoria já começou a campanha em busca de melhores condições de trabalho.

Durante assembleia realizada na sede do sindicato, os comerciários aprovaram a proposta que será negociada com os patrões: um piso salarial de R$ 1.100 (o atual é R$ 1.024) e um reajuste de 8% para o trabalhador que recebe acima do piso da categoria.

Os trabalhadores também aprovaram a proposta de um piso salarial de R$ 1.402,75 para o motorista entregador (hoje é R$ 1.298,85). Os valores das diárias de viagem ficaram em R$ 70 (com pernoite) e R$ 50 (dia).

Nesta quinta-feira (2), a direção do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio de Petrolina (Sintcope) já protocolou no Sindicato do Comércio Varejista de Petrolina (Sindilojas), com cópia para a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Pernambuco (Fecomercio) e encaminhou  para o Sindicato do Comércio de Autopeças do Estado de Pernambuco (Sincopeças) documento com os itens aprovados pela categoria na assembleia geral extraordinária.

Além dos chamados itens econômicos, a assembleia aprovou a manutenção da realização das homologações no sindicato.

“Entendemos e a categoria aprovou que a homologação no sindicato protege o trabalhador porque assegura a conferência de documentos e cálculo das verbas rescisórias. Tem trabalhador que nem sabe o que é uma rescisão, então nada mais justo que no momento em que ele vai ser desligado do trabalho receba a assistência devida”, disse a presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio de Petrolina (Sintcope), Dilma Gomes.

Também durante a assembleia, a categoria definiu os procedimentos para cobrança e desconto da contribuição sindical. Os trabalhadores aprovaram a cobrança da contribuição por entender que sem uma dotação orçamentária a entidade não tem como arcar com as despesas e convênios através dos quais presta assistência aos trabalhadores.

“O sindicato não é a estrutura física do imóvel, mas a assistência que oferece, a exemplo da assistência jurídica, convênios para atendimento médico e odontológico e isso tem custo. Quem faz o sindicato são os trabalhadores”, disse Dilma.

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