Brasil diz aos EUA não classificar PCC e CV como organizações terroristas

Durante uma reunião entre representantes dos governos do Brasil e dos Estados Unidos, técnicos do Ministério da Justiça brasileiro esclareceram que, de acordo com a legislação nacional, grupos como o Primeiro Comando da Capital (PCC) e o Comando Vermelho não podem ser enquadrados como organizações terroristas, mas sim como facções criminosas.

A posição brasileira foi apresentada em resposta ao argumento norte-americano que defende a classificação dessas facções como terroristas, mencionando supostos vínculos com o grupo Hezbollah — informação baseada em um dossiê entregue por Flávio Bolsonaro.

Segundo os representantes do Brasil, essas organizações atuam com o objetivo de lucro, principalmente por meio do tráfico de drogas, sem motivação religiosa ou ideológica, o que as diferencia do conceito legal de terrorismo previsto nas leis brasileiras.

Além da pauta sobre segurança, o encontro também abordou temas relacionados à imigração. A reunião contou com a participação de sete integrantes de cada país.

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